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Exploradoras
são alvo de
furto de canos
DA ENVIADA ESPECIAL
DA FOLHA ONLINE, NO RIO
As empresas que optam
por investir na exploração de
petróleo no Recôncavo Baiano precisam se preocupar
mais com o furto de canos do
que com o eventual furto do
óleo. As empresas são obrigadas a contratar seguranças
para evitar que parte da infra-estrutura seja levada.
Rerivaldo Almeida, funcionário da PetroRecôncavo,
diz que a empresa precisou
de seguranças para fiscalizar
a estação coletora de petróleo. Itens como canos de ferro e fios de cobre estão entre
os mais visados.
Como aspectos favoráveis
na operação de pequenas
empresas no setor de petróleo, especialistas costumam
destacar o potencial de criação de postos de trabalho e
de aproveitamento da infra-estrutura local. Na prática,
muitos municípios ainda não
contam com uma oferta adequada de serviços.
Segundo Almeida, não há
estabelecimentos próximos
aos campos. "Para almoçar,
tenho de ir a Araçás ou a Itanagra, os municípios mais
próximos, mas nenhum dos
dois tem bancos", conta.
Apesar da melhora na década de 90, os municípios do
Recôncavo Baiano têm um
IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) baixo. O de
Itanagra é de 0,602 e o de
Araçás, de 0,569 -a média
brasileira é 0,80 (quanto
mais próximo de 1, maior o
nível de desenvolvimento).
Comercialização
O escoamento da produção é um dos fatores de preocupação dos novos produtores. Suas empresas não
atuam na cadeia do refino de
óleo. Com o patamar ainda
pequeno de produção, elas
precisam, na grande maioria
dos casos, vender a produção
para a Petrobras.
Segundo Wagner Freire,
presidente da Abpip (Associação Brasileira de Produtores Independentes de Petróleo), o fato de só haver um comprador diminui o poder
de barganha dos produtores.
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