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CIMENTO
CSN pede a Cade suspensão de negócio Cimpor-Votorantim
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A CSN pediu às autoridades de defesa da concorrência brasileira que paralisem a
operação em que a francesa
Lafarge vende a participação
na cimenteira portuguesa
Cimpor para a Votorantim.
Uma petição para suspender o processo foi encaminhada ontem ao Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica). Em nota, o
tribunal administrativo informou que o pedido será
distribuído a um relator na
sessão do conselho de hoje.
Na semana passada, as empresas anunciaram que a Lafarge venderá à Votorantim a
participação de 17,28% que
tem na Cimpor. A CSN argumenta que o grupo Votorantim já teria recebido as ações
referentes à compra e que os
representantes da Lafarge
no conselho de administração da Cimpor teriam renunciado no dia seguinte.
A Votorantim é líder no
mercado de cimentos no
Brasil, com 40% do mercado.
A Cimpor é a décima na produção mundial de cimentos e
a terceira em vendas no país.
Por isso, a CSN diz que o negócio terá impactos significativos sobre o mercado.
Se o Cade aceitar, a operação será congelada até o julgamento final pelo conselho.
Nos atos de concentração
envolvendo grandes empresas, sua política tem sido negociar com os envolvidos um
acordo para garantir que sejam mantidas as condições
de reversão da operação.
Também ontem, a CSN
anunciou que obteve um empréstimo de R$ 1 bilhão com
a Caixa Econômica Federal.
Ela disse que os "recursos serão utilizados para gestão de
passivos da companhia".
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