da Redação

O IGP-DI (Índice Geral de Preços, no conceito de Disponibilidade Interna), calculado pela Fundação Getúlio Vargas, resulta da média ponderada de três índices.
O IPA (Índice de Preços no Atacado) é o principal componente porque, na média, tem o maior peso: 60%. É pesquisado nacionalmente, por meio de pesquisa com quase 500 empresas.
Outro componente do índice geral é o IPC (Índice de Preços ao Consumidor), pesquisado no Rio e em São Paulo, com peso de 30%. É indicador de preços no varejo, ao estilo do IPC da Fipe e do INPC.
A média ponderada se completa com o INCC (Índice Nacional do Custo da Construção), com peso de 10%. Reflete preços de materiais da construção e da mão-de-obra.
A FGV tem outros índices, com a mesma metodologia do IGP-DI, porém com diferenças no período da coleta de preços.
O IGP-DI considera os preços médios dentro do mês fechado. O IGP-M (M, de Mercado) é calculado pelos preços médios de 21 de um mês a 20 do mês seguinte. O IGP-10, entre os dias 10 de dois meses consecutivos.
Há duas prévias do IGP-M, mas as taxas, segundo a fundação, não devem ser extrapoladas para 30 dias. A primeira prévia compara os preços médios de 21 ao último dia do mês com a média dos 30 dias anteriores. A segunda, de 21 a 10 com a mesma média anterior.
O IGP é usado como indexador de contratos de longo prazo, tanto privados quanto públicos. (GJC)


Texto Anterior: País inicia ano com inflação de 1,15%
Próximo Texto: Artigo - Antonio Corrêa de Lacerda: Mais um aperto inócuo?
Índice