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COMBUSTÍVEIS
Empresa "está no osso"
Petrobras admite não reduzir o preço do gás
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O preço do gás de cozinha não
deverá ser reduzido na refinaria.
"Não está em estudo a redução do
GLP [o gás de cozinha] na refinaria", disse ontem o presidente da
Petrobras, José Eduardo Dutra.
Segundo ele, "a Petrobras está
no osso", ou seja, o preço cobrado
pela estatal na venda do gás de cozinha está defasado em relação ao
do mercado internacional.
Uma reunião estava marcada
para hoje entre o governo e os representantes de revendedores e
distribuidores de gás para discutir
como reduzir o preço do produto.
Descartada a possibilidade de
redução na refinaria, já usada no
governo anterior, sobram a redução de margens de lucro das distribuidoras e revendas ou o aumento do valor do Auxílio-Gás.
A ministra Dilma Rousseff (Minas e Energia) disse na terça-feira
no Senado que elevar o valor do
Auxílio-Gás seria uma das alternativas para reduzir o preço do
botijão para os consumidores de
baixa renda. O benefício é pago a
9 milhões de famílias e já consumiu aproximadamente R$ 776
milhões desde o ano passado.
O benefício é dado às famílias
cadastradas nos programas sociais do governo e vale R$ 7,50,
pagos a cada dois meses. Os recursos vêm da Cide (tributo sobre
o consumo de combustíveis).
Outra alternativa em estudo seria uma redução das margens de
lucro na cadeia produtiva -refinaria, distribuidoras e revenda.
Em 2002, quando tentou resolver
o mesmo problema, o governo teve de forçar a redução do preço
em 12,4% na Petrobras.
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