São Paulo, terça-feira, 10 de abril de 2007

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TRIBUTOS

Agora, Mantega já acena com desoneração seletiva para CPMF

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Em reunião com líderes de partidos aliados do governo no Congresso, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, acenou com a possibilidade de suavizar o impacto da prorrogação da CPMF com desonerações seletivas. Ele não deu detalhes de que setores seriam beneficiados.
Os líderes partidários responderam que seria mais palatável politicamente redução "horizontal" da alíquota de 0,38% para todos os setores. Mantega ficou de estudar o assunto, mas o governo tende a manter a alíquota.
Como está, a CPMF rende R$ 32 bilhões para o governo por ano. "Não se pode prescindir dessa receita", disse o líder do governo na Câmara, José Múcio (PTB-PE).
A PEC (Proposta de Emenda Constitucional) prorrogando a CPMF e a DRU (Desvinculação de Receitas da União) por quatro anos (até dezembro de 2011) deve ser enviada ao Congresso nos próximos dias.
"Futuramente temos de pensar numa redução seletiva. Em princípio [preferimos] continuar as desonerações sobre impostos com impacto mais favorável na produção. No momento, não acredito que reduzir a CPMF tenha esse impacto. Outras desonerações são mais importantes", disse Mantega, antes da reunião.


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