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TRIBUTOS
Agora, Mantega já acena com desoneração seletiva para CPMF
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Em reunião com líderes de
partidos aliados do governo
no Congresso, o ministro da
Fazenda, Guido Mantega,
acenou com a possibilidade
de suavizar o impacto da
prorrogação da CPMF com
desonerações seletivas. Ele
não deu detalhes de que setores seriam beneficiados.
Os líderes partidários responderam que seria mais palatável politicamente redução "horizontal" da alíquota
de 0,38% para todos os setores. Mantega ficou de estudar o assunto, mas o governo
tende a manter a alíquota.
Como está, a CPMF rende
R$ 32 bilhões para o governo
por ano. "Não se pode prescindir dessa receita", disse o
líder do governo na Câmara,
José Múcio (PTB-PE).
A PEC (Proposta de
Emenda Constitucional)
prorrogando a CPMF e a
DRU (Desvinculação de Receitas da União) por quatro
anos (até dezembro de 2011)
deve ser enviada ao Congresso nos próximos dias.
"Futuramente temos de
pensar numa redução seletiva. Em princípio [preferimos] continuar as desonerações sobre impostos com impacto mais favorável na produção. No momento, não
acredito que reduzir a CPMF
tenha esse impacto. Outras
desonerações são mais importantes", disse Mantega,
antes da reunião.
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