São Paulo, sexta-feira, 10 de abril de 2009

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Integração energética da AL será adiada, diz Amorim

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, NO RIO

A crise internacional poderá inviabilizar projetos de integração energética na América Latina, disse o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim. No entanto, ele acredita que o maior relacionamento comercial entre esses países pode vir a ser o caminho mais rápido para a saída da crise, com a criação de um mercado consumidor latino-americano.
Em específico, Amorim disse que o Gasoduto do Sul, que ligaria a Venezuela à Argentina, atravessando o Brasil, "não vai acontecer nos próximos três ou quatro anos". Para ele, que deu palestra em evento no Rio, fortalecer a relação entre os países da América do Sul é essencial para que a região se torne um polo de atração de investimentos, mesmo que insuficiente para competir com os EUA.
"O grande desafio para a América do Sul no momento de crise é aumentar a sua integração", disse. Para isso, o ideal seria a unificação dos mercados internos. "Acho que seria um grande erro se cada um dos países usasse o mercado interno em detrimento do processo de integração. Deveríamos criar o mercado sul-americano."
Nos últimos seis a sete anos, o comércio entre os países sul-americanos teve um crescimento de mais de 600%. A região já representa mais de 20% das exportações brasileiras.
Para incrementar esse processo, seria preciso utilizar a liberalização comercial dentro da região, diz. (JULIANA ENNES)


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