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Saldo da balança encosta em US$ 13 bi
DA FOLHA ONLINE
Mesmo com a tendência de
queda do dólar, que ontem fechou a R$ 2,45 e acumula desvalorização de 7,7% neste ano, a balança comercial brasileira voltou a
registrar saldo positivo, embora
em menor intensidade na primeira semana de maio.
O superávit comercial -saldo
positivo entre as exportações e as
importações- acumulado no
ano até a primeira semana de
maio já soma US$ 12,922 bilhões,
volume 49,7% superior ao de
igual período do ano passado. Os
dados foram divulgados ontem
pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
No período, as exportações totalizam US$ 35,849 bilhões, quase
30% a mais do que na mesma
época do ano passado. As importações apresentam crescimento
de 20,7%, para US$ 22,927 bilhões.
Na primeira semana de maio
(de 1 a 8), entretanto, o superávit
comercial brasileiro apontou leve
desaceleração na comparação
com a última semana de abril.
Passou de US$ 838 milhões para
US$ 728 milhões.
Esse menor ritmo do superávit
pode indicar uma tendência. No
início do ano, governo e analistas
já previam que a desvalorização
do dólar deveria começar a causar
impacto a partir do segundo trimestre. Isso porque os contratos
são realizados, em média, com
antecedência de seis meses.
Mas, no mês passado, o superávit da balança comercial quase
dobrou em relação a abril de 2004,
alcançando o recorde histórico de
US$ 3,876 bilhões.
O mercado financeiro prevê para este ano um superávit comercial de US$ 34,01 bilhões. Se essa
projeção for confirmada, será o
terceiro ano seguido de resultado
recorde. Já a previsão do Banco
Central é que a balança termine o
ano com um saldo positivo de
US$ 27 bilhões.
Em 2004, a balança comercial
registrou um superávit de US$
33,696 bilhões, o que representa
um crescimento de 35,9% em relação a 2003 (US$ 24,8 bilhões).
Foi o maior saldo positivo da história do país e o segundo recorde
anual consecutivo.
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