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BALANÇA
Déficit comercial dos EUA recua com queda nas importações
DA REDAÇÃO
O déficit comercial dos Estados Unidos recuou em
março, pela primeira vez no
ano, graças especialmente à
desaceleração nas importações, que tiveram a sua maior
queda desde 2001, quando o
país estava saindo de sua última recessão.
Os dados divulgados ontem indicam que o consumidor americano, responsável
por dois terços do PIB, freou
os seus gastos, em um momento em que se discute a
possibilidade de recessão da
maior economia mundial.
Segundo o Departamento
do Comércio, o déficit comercial americano caiu 5,7%
em março na comparação
com fevereiro, para US$
58,21 bilhões. As importações se desaceleraram em
2,9%, o maior recuo desde
dezembro de 2001, influenciada especialmente pela
queda nas compras de petróleo e veículos importados. Já
as exportações americanas
recuaram 1,7% em relação a
fevereiro -foi a primeira
queda desde julho de 2006.
O déficit comercial com a
China, que é uma das críticas
dos democratas ao governo
do presidente George W.
Bush, caiu para o seu menor
nível em dois anos: US$
16,08 bilhões, quase US$ 2
bilhões menos que em fevereiro. Já o Brasil comprou
US$ 73 milhões mais em
bens e serviços do que vendeu para os EUA.
De acordo com a agência
de notícias oficial chinesa
Xinhua, o país asiático teve
um superávit comercial de
US$ 16,7 bilhões no mês passado, US$ 3,3 bilhões mais
que em março.
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