São Paulo, quinta-feira, 10 de julho de 2008

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Alimentos devem reduzir expansão na AL, prevê FAO

IURI DANTAS
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Embora mais resistente a choques externos que em episódios anteriores, a América Latina deverá pagar um preço salgado ao longo da crise mundial de alimentos, como a alta da inflação e desaceleração das economias na região. O alerta faz parte do primeiro boletim do Observatório da Fome, criado pela FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura).
No boletim, o Brasil é citado de forma negativa e positiva sobre a crise.
Brasil, Bolívia, Colômbia, Chile, Venezuela, Peru e Panamá têm inflação causada por alimentos pelo menos dois pontos percentuais acima do índice geral de preços. Mas o Brasil surge como referência nas compras de alimentos de pequenos agricultores e na estratégia de recomposição de estoques públicos de grãos e cereais.
Entre os fatores que causam a alta nos preços, a FAO aponta: crescimento acelerado de emergentes, biocombustíveis, alta do custo de insumos agrícolas, clima, redução dos estoques e especulação nos mercados futuros.
Levantamento da FAO mostra que 11 países da América Central e Caribe consomem mais alimentos do que produzem. Na América do Sul, o único é Venezuela.


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