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TELEFONIA
Portugal Telecom diz que venda pode cortar investimento no país
PATRÍCIA ZIMMERMANN
DA FOLHA ONLINE, EM BRASÍLIA
A oferta pública de aquisição da Portugal Telecom feita pela Sonaecom poderá reduzir os investimentos da
empresa no Brasil, segundo
avaliação do presidente da
Portugal Telecom, Henrique
Granadeiro.
A Portugal Telecom, que é
sócia do grupo Folha no
UOL, divide com a Telefônica o controle da maior operadora de telefonia celular
do país, a Vivo, com cerca de
32% do mercado brasileiro.
Como alternativa à proposta da Sonae, o Conselho
de Administração da empresa apresentou aos acionistas
da Portugal Telecom no fim
da semana passada uma proposta de divisão da empresa
em duas: uma de multimídia
e outra de telefonia. "Achamos que seria melhor não
vender as ações", disse Granadeiro, que esteve reunido
ontem com o ministro das
Comunicações, Hélio Costa,
ao lado do ministro português de Obras Públicas,
Transportes e Comunicações, Mário Lino.
Granadeiro disse não concordar com a oferta pública
de aquisição da Sonae porque ela "limita a capacidade
de desenvolvimento da empresa em termos de investimentos e de modernização e
também a possibilidade de
crescimento em um setor-chave, que nós consideramos que é o projeto da Portugal Telecom, entre os
quais o Brasil".
Os acionistas da empresa
ainda aguardam um posicionamento dos órgãos de defesa da concorrência sobre a
oferta pública para decidir
entre a proposta da Sonaecom e a alternativa de cisão
da companhia.
Granadeiro destacou que a
oferta pública foi considerada insuficiente.
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