São Paulo, sexta-feira, 10 de agosto de 2007

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Passagens serão mais caras em Congonhas, segundo empresa

DA REPORTAGEM LOCAL

A Gol afirmou ontem que, com a decisão do governo de reduzir o tráfego aéreo em Congonhas, as passagens devem ficar mais caras no aeroporto paulistano. O comentário foi feito pelo presidente da companhia, Constantino Júnior, ao responder uma pergunta sobre a possibilidade de aumento de tarifas com as determinações do governo de mudanças nas malhas aéreas das companhias como resposta ao caos aéreo.
"Depende de como a nova malha aérea vai se comportar. Pode haver diferença de preço entre Guarulhos e Congonhas. Como Congonhas vai ter vôos diretos, a produtividade será menor, os custos serão maiores, e isso pode ser repassado para as tarifas", afirmou.
Em Cumbica, de acordo com ele, pode ocorrer queda de preços. "Uma redução de tarifas manteria o estímulo à demanda." Ou seja, um preço menor incentivaria os passageiros a voarem do aeroporto, mais afastado da capital paulista.
No segundo trimestre a tarifa média foi de R$ 190, contra R$ 168,20 no mesmo período de 2006 -queda de 11,5%.
A previsão da Gol é de alta de preços nos próximos meses. No segundo trimestre, em que as companhias aéreas baixaram tarifas para tentar manter a demanda, o "yield" da Gol (ou seja, quanto cada passageiro paga a cada quilômetro voado, considerado um indicador do que acontece com as tarifas) caiu 19,2%, para R$ 0,18. Para o terceiro trimestre, a estimativa da companhia é a de que suba para algo entre R$ 0,21 e R$ 0,22.
"No primeiro e no segundo trimestres houve uma redução anormal de "yields", mas, desde o final do segundo trimestre, vem havendo uma recuperação", disse Constantino Júnior. "Em se retornando ao normal, que é o que percebemos que está acontecendo, a demanda se estabiliza e permite aumento de "yields'", completou.


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