|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Passagens serão mais caras em Congonhas, segundo empresa
DA REPORTAGEM LOCAL
A Gol afirmou ontem que,
com a decisão do governo de reduzir o tráfego aéreo em Congonhas, as passagens devem ficar mais caras no aeroporto
paulistano. O comentário foi
feito pelo presidente da companhia, Constantino Júnior, ao
responder uma pergunta sobre
a possibilidade de aumento de
tarifas com as determinações
do governo de mudanças nas
malhas aéreas das companhias
como resposta ao caos aéreo.
"Depende de como a nova
malha aérea vai se comportar.
Pode haver diferença de preço
entre Guarulhos e Congonhas.
Como Congonhas vai ter vôos
diretos, a produtividade será
menor, os custos serão maiores, e isso pode ser repassado
para as tarifas", afirmou.
Em Cumbica, de acordo com
ele, pode ocorrer queda de preços. "Uma redução de tarifas
manteria o estímulo à demanda." Ou seja, um preço menor
incentivaria os passageiros a
voarem do aeroporto, mais
afastado da capital paulista.
No segundo trimestre a tarifa
média foi de R$ 190, contra R$
168,20 no mesmo período de
2006 -queda de 11,5%.
A previsão da Gol é de alta de
preços nos próximos meses. No
segundo trimestre, em que as
companhias aéreas baixaram
tarifas para tentar manter a demanda, o "yield" da Gol (ou seja, quanto cada passageiro paga
a cada quilômetro voado, considerado um indicador do que
acontece com as tarifas) caiu
19,2%, para R$ 0,18. Para o terceiro trimestre, a estimativa da
companhia é a de que suba para
algo entre R$ 0,21 e R$ 0,22.
"No primeiro e no segundo
trimestres houve uma redução
anormal de "yields", mas, desde
o final do segundo trimestre,
vem havendo uma recuperação", disse Constantino Júnior.
"Em se retornando ao normal,
que é o que percebemos que está acontecendo, a demanda se
estabiliza e permite aumento
de "yields'", completou.
Texto Anterior: Decisão na Argentina impede que Varig opere vôos no país Próximo Texto: Disputa: Participação da TAM no mês de julho sobe para 50,6% do mercado Índice
|