São Paulo, domingo, 10 de agosto de 2008

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Com 60% do PIB, só agora setor tem incentivo fiscal do governo

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O governo demorou a acordar para as necessidades do setor de serviços, que representa pelo menos 60% do PIB (Produto Interno Bruto) nacional e é o maior empregador de mão-de-obra. Na PDP (Política de Desenvolvimento Produtivo) deste ano, voltada para o estímulo à indústria, os serviços foram beneficiados com algumas isenções fiscais.
A PDP isentou, por exemplo, as empresas exportadoras de programas de computador da contribuição ao INSS incidente sobre a folha de pagamento, o que barateia os custos e pode estimular contratações na área.
Outra medida adotada pelo governo neste ano foi a isenção da cobrança do Imposto de Renda sobre o dinheiro obtido com a exportação de serviços. Isso permite que as pequenas empresas recebam um valor maior quando vendem seus serviços no mercado externo.
Também não é mais cobrado Imposto de Renda sobre os valores pagos como frete para o transporte de mercadorias e sobre a armazenagem de produtos no exterior. Antes, os valores eram computados na balança comercial de serviços, pois o pagamento era enviado para empresas que prestavam o serviço de frete ou de armazenagem no exterior. (ID)


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