DA SUCURSAL DO RIO

O IGP-DI (Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna) registrou alta de 1,05% em setembro (0,2% em agosto), segundo a FGV (Fundação Getúlio Vargas). Foi a maior taxa desde março (1,66%), quando o país ainda vivia os efeitos do surto inflacionário causado pela disparada do dólar.
Assim como no caso do IPCA, o IGP-DI teve nos alimentos o principal fator de pressão. O IPA (Índice de Preços por Atacado) subiu 1,29%, devido à alta de 3,55% dos produtos agrícolas. Em agosto, o aumento dos agrícolas havia sido bem menor: 1,77%.
O IPC (Índice de Preços ao Consumidor) ficou em 0,76% (0,13% em agosto). Os aumentos de destaque foram os das carnes, legumes, frutas, cereais e grãos, todos influenciados pela entressafra.
Segundo Salomão Quadros, coordenador de análises econômicas da FGV, a alta não preocupa e os dados mais recentes coletados pela entidade mostram que os alimentos estão em queda.
Já nos preços no varejo, apurados pelo IPC, os itens do grupo alimentação tiveram alta de 0,67% (0,46% em agosto). Os destaques foram os aumentos de carnes, aves e suínos.
Também pressionaram o IPC, que subiu 0,62%, os reajustes das tarifas públicas e preços controlados pelo governo. Somados, os aumentos de telefone, energia, água e esgoto representaram 0,35 ponto do IPC do mês passado.


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