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INSS
Justiça fecha acordo para agilizar ações previdenciárias
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Com o objetivo de diminuir o número de recursos à
Justiça por questões previdenciárias, o Ministério da
Previdência Social fez ontem
um acordo com o CJN (Conselho Nacional de Justiça), a
AGU (Advocacia Geral da
União) e o INSS (Instituto
Nacional do Seguro Social).
O objetivo da medida é que
as ações de beneficiários do
INSS sejam julgadas de acordo com entendimentos consolidados nos tribunais superiores. "Boa parte da demanda [que recorre a tribunais superiores] é repetitiva", disse a ministra Ellen
Gracie, presidente do CJN e
do STF (Supremo Tribunal
Federal). "É passível de um
tratamento uniforme".
O grupo, que será formado
a partir do acordo assinado
ontem, terá 120 dias para elaborar medidas para agilizar
os processos relativos à
questões previdenciárias.
De acordo com o ministro
da Previdência Social, Luiz
Marinho, a medida poderá
valer para a revisão de benefícios previdenciários, por
exemplo.
Ele defendeu que o beneficiário só possa entrar na Justiça após dar início a procedimento nas agências da Previdência Social. Isso evitaria a
existência de ações propostas pelas mesmas pessoas e
com o mesmo objetivo tanto
na Justiça como no plano administrativo.
O grupo deve estabelecer
um prazo para que o beneficiário possa recorrer ao Judiciário caso o INSS não resolva o seu problema.
Outra medida que o acordo deve proporcionar, segundo o ministro, será a
obrigatoriedade de o juiz
consultar o INSS antes de
conceder liminares.
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