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MERCADO DE LUXO
Empresa do estilista japonês Yamamoto pede concordata
DA REDAÇÃO
A empresa do estilista japonês Yohji Yamamoto entrou ontem com pedido de
concordata em Tóquio. O pedido ocorreu dois dias depois
de a marca italiana Versace
fechar suas lojas no Japão.
A companhia de moda informou que a queda do consumo no país e a crise econômica global prejudicaram as
vendas de vestuário de luxo,
já que as mulheres japonesas
têm preferido comprar roupas mais baratas. Essa desaceleração resultou em dívidas de US$ 67 milhões para
Yamamoto.
O designer japonês, famoso desde a década de 80 por
suas roupas de cortes retos e
vestidos minimalistas, poderá continuar a administrar o
negócio nesse período de
reestruturação da marca.
A empresa comunicou que
fez um depósito de reabilitação no Tribunal Distrital de
Tóquio para proteger os credores e que as filiais estrangeiras não serão afetadas.
Yamamoto possui lojas no
Japão, Bélgica, Reino Unido,
França, Hong Kong, Itália e
Estados Unidos.
A empresa de investimento Integral Corporation, com
sede em Tóquio, informou
que assinou acordo para patrocinar a marca japonesa e
injetar dinheiro no negócio.
As vendas da empresa caíram de 11,91 bilhões de ienes
em 2004 (US$ 132,7 milhões) para 9,58 bilhões de
ienes em agosto de 2008
(US$ 106,7 milhões).
De acordo com a agência
de notícias Associated Press,
as dívidas da marca são
maiores que seus ativos.
Como parte do plano de
reestruturação, Yoshihiro
Integral de Hemmi, ex-vice-presidente da Adidas no Japão, se tornará presidente do
conselho da casa de moda.
O estilista Cristian Lacroix
também sentiu os efeitos da
crise no mercado de luxo.
Após ficar sob administração
judicial por quatro meses, a
empresa controlada pelo
grupo americano Falic aceitou na quinta-feira proposta
de compra feita pelo xeque
árabe Hassan Bin Al Nuaimi,
do Emirado de Ajman.
Com agências internacionais
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