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País é alvo de
reclamações
de argentinos
DE BUENOS AIRES
A China é o país contra o
qual a Argentina aplica
atualmente o maior número
de medidas antidumping.
Em 2003, 25% das importações com suspeita de dumping procediam da China.
Os setores que mais reclamaram de concorrência
com o país asiático foram os
de produtos químicos e os
de fabricação de maquinaria
e equipamentos de transporte. No entanto, são as indústrias de calçado e têxtil as
que hoje mais se preocupam
com a possibilidade de a Argentina vir a reconhecer a
China como uma economia
de mercado. Segundo o consulado argentino em Xangai,
a hora de trabalho na indústria têxtil na China custa entre US$ 0,49 e US$ 0,69.
No momento em que tem
dificuldades de atrair investimentos, em decorrência da
moratória de parte de sua dívida e em que negocia acordos comerciais com a China,
o governo argentino não
quer se pronunciar sobre o
pedido do país de ser reconhecido como economia de
mercado. A Secretaria de Indústria diz que, por ora, não
existem informações sobre
esse assunto.
Citando fonte do governo
não-identificada, o jornal
"El Cronista" afirma que o
estudo da proposta foi transferido da alçada do Ministério das Relações Exteriores e
Comércio Internacional
(Rafael Bielsa) para as mãos
do ministro da Economia,
Roberto Lavagna. O ministério da Economia não nega
nem confirma a informação.
A assessoria de Bielsa tampouco se manifesta.
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