São Paulo, sábado, 10 de novembro de 2007

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Vaivém das commodities

MAURO ZAFALON - mzafalon@folhasp.com.br

LENTO NA QUEDA....
Em junho, as usinas produtoras de álcool estavam em pé de guerra com o setor de distribuição do combustível. Afinal, naquele mês, o álcool já havia caído 39% na porta das usinas (acumulado de oito semanas) e os consumidores pouco tinham percebido dessa redução no bolso.

...MAS RÁPIDO NA ALTA
Agora, duas semanas após o reinício da alta do combustível na porta das usinas, os consumidores já pagam 4% a mais pelo álcool nas bombas, conforme pesquisa semanal feita pela Folha. Enquanto alguns postos ainda mantêm o preço de R$ 1 por litro, outros já o elevaram para até R$ 1,40 em São Paulo.

PREPARE O BOLSO
E os consumidores devem se preparar para novos aumentos. Após vários meses de queda, o álcool começa a subir fortemente nas usinas. Nesta semana, os reajustes foram de 13,1% para o hidratado, que foi a R$ 0,71698 por litro, e de 9% para o anidro, que passou a custar R$ 0,77765 por litro. Esses preços não incluem os impostos.

POR ORA, SEM MOTIVOS Nada consta, pelo menos por ora. É a impressão de um dos participantes da missão técnica da União Européia, que veio ao Brasil para verificar os controles sanitários na produção de carne bovina.

QUEBRADOS
Os compradores de subprodutos e quebrados de arroz vivem um período atípico. Acostumados a preços baixos, devido à queda nos preços do arroz nos últimos anos, os subprodutos acumulam alta de 15% a 20% em dois meses, segundo o analista Romeu Fiod.

FALTA PRODUTO
Além da alta de preços, o setor convive com a falta de subprodutos e de quebrados de arroz. As exportações foram boas, e a qualidade do arroz neste ano provocou redução na oferta, segundo Fiod.

SURPREENDEU
Os novos dados de oferta e demanda de grãos divulgados ontem pelo Usda foram na contramão do mercado, segundo a AgRural. A safra de soja fica em apenas 70,6 milhões de toneladas, devido à queda de produtividade no mês passado em praticamente todas as áreas de produção.

ENERGIA RENOVÁVEL
Em reunião na Holanda, entidades de energia renovável, entre elas a Unica, destacaram que essa energia deve ser encarada como uma estratégia global. Diversificação e segurança são dois itens importantes do setor em relação ao petróleo. Além disso, traz novos negócios em países desenvolvidos e em desenvolvimento.


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