|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Codefat diz que convênio está sob análise
DA REPORTAGEM LOCAL
Rodolfo Torelly, secretário-executivo do Codefat, diz que a proposta de
convênio veio da CNTM/
FS e ainda "encontra-se
sob análise" no Ministério
do Trabalho. Segundo ele,
o convênio deverá ser submetido à análise das comissões municipal e estadual de emprego em SP.
Segundo a Folha apurou, o Codefat considera
desnecessária a anuência
das comissões, porque já
teria a aprovação do ministério. Segundo a mesma fonte, a posição do ministro Carlos Lupi (Trabalho) é de "total apoio".
Torelly não vê conflito
de interesses no fato de
Lupi e Paulinho serem do
PDT, e a CNTM e Emediato, ligados à Força Sindical. "O Ministério do Trabalho hoje (...) analisa,
correntemente, diversas
propostas, levando em
conta os critérios estabelecidos pelo Codefat e demais legislações vigentes."
Sobre as fraudes investigadas em convênios do
tipo, ele diz que o trabalho
de comissão de investigação está chegando ao fim.
"Nenhuma fraude foi
comprovada até agora."
Custos maiores
Marcos Pineda Cocco,
chefe de informática no
CAT (Centro de Atendimento ao Trabalhador) no
prédio da Força Sindical,
diz que o custo operacional unitário para colocação de trabalhadores no
plano da CNTM pode ser
maior pelo fato de o Estado ter convênios com as
prefeituras. "Os municípios entram com o pessoal, imóvel, limpeza, conservação, segurança e outras despesas."
Juan Carlos Sanchez,
coordenador de Políticas
de Emprego e Renda no
Estado de São Paulo, diz
que, nos convênios com as
prefeituras, o Estado só
não arca com aluguéis e
funcionários, embora pague pessoal em algumas
unidades. "Toda a estrutura do imóvel, assim como
sua organização para atender os trabalhadores, serviços de limpeza, segurança, manutenção, contas de
luz, telefone, internet e as
demais são pagas por nós."
A metade dos trabalhadores colocados pelo Estado se dá em 47 unidades
que pertencem e são bancadas pelo governo de São
Paulo. A contrapartida estadual colocada no programa em relação ao total do
Codefat é de 20%. No caso
da CNTM/FS, a previsão é
contrapartida de 5%.
(FC)
Texto Anterior: Recolocar pessoal em SP custará o dobro Próximo Texto: Bancos oficiais disputam recursos menores do FAT Índice
|