São Paulo, segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

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Codefat diz que convênio está sob análise

DA REPORTAGEM LOCAL

Rodolfo Torelly, secretário-executivo do Codefat, diz que a proposta de convênio veio da CNTM/ FS e ainda "encontra-se sob análise" no Ministério do Trabalho. Segundo ele, o convênio deverá ser submetido à análise das comissões municipal e estadual de emprego em SP.
Segundo a Folha apurou, o Codefat considera desnecessária a anuência das comissões, porque já teria a aprovação do ministério. Segundo a mesma fonte, a posição do ministro Carlos Lupi (Trabalho) é de "total apoio".
Torelly não vê conflito de interesses no fato de Lupi e Paulinho serem do PDT, e a CNTM e Emediato, ligados à Força Sindical. "O Ministério do Trabalho hoje (...) analisa, correntemente, diversas propostas, levando em conta os critérios estabelecidos pelo Codefat e demais legislações vigentes."
Sobre as fraudes investigadas em convênios do tipo, ele diz que o trabalho de comissão de investigação está chegando ao fim. "Nenhuma fraude foi comprovada até agora."

Custos maiores
Marcos Pineda Cocco, chefe de informática no CAT (Centro de Atendimento ao Trabalhador) no prédio da Força Sindical, diz que o custo operacional unitário para colocação de trabalhadores no plano da CNTM pode ser maior pelo fato de o Estado ter convênios com as prefeituras. "Os municípios entram com o pessoal, imóvel, limpeza, conservação, segurança e outras despesas."
Juan Carlos Sanchez, coordenador de Políticas de Emprego e Renda no Estado de São Paulo, diz que, nos convênios com as prefeituras, o Estado só não arca com aluguéis e funcionários, embora pague pessoal em algumas unidades. "Toda a estrutura do imóvel, assim como sua organização para atender os trabalhadores, serviços de limpeza, segurança, manutenção, contas de luz, telefone, internet e as demais são pagas por nós."
A metade dos trabalhadores colocados pelo Estado se dá em 47 unidades que pertencem e são bancadas pelo governo de São Paulo. A contrapartida estadual colocada no programa em relação ao total do Codefat é de 20%. No caso da CNTM/FS, a previsão é contrapartida de 5%. (FC)


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