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MERCADO FINANCEIRO
Negociações demonstram que expectativa é que taxa seja mantida na próxima reunião do Copom
Juros recuam e chegam próximo da Selic
DA REPORTAGEM LOCAL
Em dia bastante negativo para o
mercado local, os juros futuros
encontraram espaço para recuar
mais um pouco. Com isso, as projeções dos juros nos contratos de
prazo mais curto negociados na
BM&F (Bolsa de Mercadorias &
Futuros) já estão próximas da
atual taxa básica.
Grosso modo, os números do
mercado futuro indicam a expectativa dos investidores de que a taxa básica (Selic) não deve ser alterada na próxima reunião do Copom (Comitê de Política Monetária). No mês passado, o Copom
elevou a taxa de 25,5% para os
atuais 26,5% ao ano.
No fechamento dos negócios
ontem na BM&F, o contrato DI
-que considera os juros cobrados entre os bancos- com prazo
em abril fechou com taxa de
26,67% ao ano. No fim de fevereiro, esse mesmo contrato projetava taxas mais altas, de 26,77%
anuais.
Analistas afirmam que as projeções dos juros futuros podem recuar um pouco mais nos próximos dias.
Ontem o dia foi de negócios tímidos com os contratos DI. Muitos investidores preferiram ficar
fora do mercado. O número de
contratos DI negociados foi 48%
menor que o da última sexta-feira, ficando um pouco acima dos
107 mil.
Os negócios com contratos de
FRA -Forward Rate Agreement,
que melhor mede o cupom cambial- também foram menores.
Os 31 mil contratos de FRA negociados ontem representaram uma
queda de 17% em comparação
aos negócios realizados na última
sexta-feira.
Apesar de haver subido um
pouco ontem, a taxa do contrato
de FRA com prazo em julho, o
mais negociado, segue bastante
inferior aos níveis registrados no
ano passado, ficando em 9,55%
ao ano. Em setembro do ano passado, por exemplo, o contrato de
FRA mais negociado apontava taxa superior a 50% anuais.
Na Bolsa de Valores de São Paulo, o volume negociado também
foi menor ontem, apesar do mercado acionário ter vivido um dia
de muita agitação. O volume de
R$ 508,6 milhões girado ontem
foi 15% inferior ao registrado na
última sexta-feira. Apesar de menor, o giro não ficou abaixo do
péssimo resultado de fevereiro,
quando foram negociados por
dia, na média, R$ 471 milhões no
pregão da Bovespa.
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