|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Recall do Stilo vai afetar 60 mil carros, afirma Fiat
Montadora, porém, ainda não definiu data para a convocação dos proprietários
Para o presidente da Fiat, Cledorvino Belini, não há defeito de fabricação; ele diz que foram os acidentes que levaram à soltura das rodas
PAULO DE ARAUJO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
VERENA FORNETTI
DA REDAÇÃO
O recall do modelo Stilo, da
Fiat, deve atingir cerca de 60
mil unidades, de acordo com a
montadora. Ontem, um dia
após o governo determinar que
a Fiat realize uma campanha
para realizar reparos nos veículos, a empresa ainda não tinha
uma data para convocar os proprietários dos carros.
A Fiat disse, por meio de sua
assessoria, que "está trabalhando para fazer o recall o mais rápido possível", mas ainda não
há previsão de quando, devido
aos trâmites técnicos.
Por enquanto, nas concessionárias, não foi colocada nenhuma restrição às vendas do Stilo.
Relatório do Denatran (Departamento Nacional de Trânsito)
apontou um defeito de fabricação nos veículos produzidos a
partir de 2004 que pode levar
ao rompimento de uma peça de
fixação e à soltura da roda. O
problema é apontado como
motivo para 30 acidentes. Em
oito deles, houve mortes.
A Fiat contestou a determinação do governo e disse que os
veículos não apresentam risco
ao consumidor. Mas afirmou
que, ainda assim, cumprirá a
convocação do recall, qualificada como "inusitada".
De acordo com o presidente
da Fiat, Cledorvino Belini, não
há defeito de fabricação. "O
problema da roda ocorreu em
consequência do acidente e não
[foi] o cubo que gerou o acidente", disse ontem, após participar de reunião na Fiesp (Federação das Indústrias do Estado
de São Paulo).
Procon
Segundo o Procon-SP, há em
investigação outros casos semelhantes de defeitos de veículos não assumidos em recalls de
montadoras. O órgão, porém,
não divulgou quais são os modelos e suas possíveis falhas,
alegando que só pode se manifestar após laudos que comprovem o problema
Com a Agência Brasil
Texto Anterior: Combustíveis: Argentina culpa Petrobras e Shell por desabastecimento Próximo Texto: Toyota é alvo de investigação, mas nega problemas Índice
|