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São Paulo, sexta-feira, 11 de abril de 2003

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Guerra e pneumonia atingem o setor aéreo

DA REDAÇÃO

A Sars (sigla em inglês para síndrome respiratória aguda grave) e a guerra no Iraque estão fazendo mais vítimas: as companhias aéreas de todo o mundo.
Ontem, a companhia escandinava SAS anunciou que iria cortar 4.000 postos de trabalho. Essa é a terceira rodada de cortes desde os atentados de 11 de setembro de 2001 nos EUA. "Essas medidas são necessárias para que possamos competir e representarão uma plataforma saudável para futura expansão", disse Jorgen Lindegaard, presidente da empresa.
Já a australiana Qantas disse que vai demitir mil funcionários -3% de sua força de trabalho- e a Iata (associação internacional das aéreas) advertiu que a doença pode causar mais danos ao setor do que a guerra no Iraque.
Várias companhias já cancelaram vôos para regiões em que a pneumonia asiática está mais concentrada. "É provável que a Sars tenha um impacto significativamente pior na indústria aérea global do que a guerra no Iraque", afirmou o diretor-assistente da associação, Lasantha Subasinghe.
A entidade havia previsto que a guerra poderia gerar prejuízos adicionais de US$ 10 bilhões ao setor e aprofundar o que já é a maior crise da aviação comercial.
Segundo a Iata, outras companhias podem engrossar a lista das que entram em concordata se não fizerem uma reestruturação de seus custos.
A Sars já infectou mais de 2.800 pessoas em 20 países. A doença tem se alastrado principalmente por viajantes que vão a lugares onde existe o vírus e o espalham em seus próprios países.


Com agências internacionais


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