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Guerra e pneumonia atingem o setor aéreo
DA REDAÇÃO
A Sars (sigla em inglês para síndrome respiratória aguda grave) e
a guerra no Iraque estão fazendo
mais vítimas: as companhias aéreas de todo o mundo.
Ontem, a companhia escandinava SAS anunciou que iria cortar
4.000 postos de trabalho. Essa é a
terceira rodada de cortes desde os
atentados de 11 de setembro de
2001 nos EUA. "Essas medidas
são necessárias para que possamos competir e representarão
uma plataforma saudável para futura expansão", disse Jorgen Lindegaard, presidente da empresa.
Já a australiana Qantas disse que
vai demitir mil funcionários
-3% de sua força de trabalho-
e a Iata (associação internacional
das aéreas) advertiu que a doença
pode causar mais danos ao setor
do que a guerra no Iraque.
Várias companhias já cancelaram vôos para regiões em que a
pneumonia asiática está mais
concentrada. "É provável que a
Sars tenha um impacto significativamente pior na indústria aérea
global do que a guerra no Iraque",
afirmou o diretor-assistente da
associação, Lasantha Subasinghe.
A entidade havia previsto que a
guerra poderia gerar prejuízos
adicionais de US$ 10 bilhões ao
setor e aprofundar o que já é a
maior crise da aviação comercial.
Segundo a Iata, outras companhias podem engrossar a lista das
que entram em concordata se não
fizerem uma reestruturação de
seus custos.
A Sars já infectou mais de 2.800
pessoas em 20 países. A doença
tem se alastrado principalmente
por viajantes que vão a lugares
onde existe o vírus e o espalham
em seus próprios países.
Com agências internacionais
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