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Empresa vê chance de reduzir riscos
DO "NEW YORK TIMES"
Tanto a Cantor Fitzgerald quanto a Veriana dizem que suas Bolsas pretendem oferecer aos investidores de Hollywood
uma oportunidade de mitigar seus riscos. Caso um
distribuidor mude de ideia
sobre um filme, poderá se
proteger vendendo contratos a descoberto no
mercado (em que o investidor aposta na queda do
valor dos papéis).
Mas Bob Pisano, presidente da MPAA, disse que
recebeu garantias de que
nenhum dos grandes estúdios usaria esses contratos
para fins de hedge (proteção). "Não sei se algum
grande representante do
nosso setor apoia essa
ideia", afirmou Pisano na
quarta-feira da semana
passada, antes de a CTFC
ter adiado a decisão sobre
a criação desse tipo de
mercado futuro.
Na Bolsa de Valores proposta pela Cantor Fitzgerald, por exemplo, os contratos seriam negociados a
US$ 1 por US$ 1 milhão de
expectativa de bilheteria
para um filme nas bilheterias norte-americanas durante suas primeiras semanas de exibição.
Se um contrato for adquirido por US$ 100 e o filme obtiver US$ 110 milhões em bilheteria, o operador lucrará US$ 10. Se
outro investidor vender
contrato futuro sobre o filme a descoberto, pelo
mesmo valor de US$ 100,
ele teria perda de US$ 10.
A Bolsa da Veriana Networks só estaria aberta a
investidores institucionais, enquanto a da Cantor
Fitzgerald estaria aberta a
todos os interessados.
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