São Paulo, domingo, 11 de abril de 2010

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Empresa vê chance de reduzir riscos

DO "NEW YORK TIMES"

Tanto a Cantor Fitzgerald quanto a Veriana dizem que suas Bolsas pretendem oferecer aos investidores de Hollywood uma oportunidade de mitigar seus riscos. Caso um distribuidor mude de ideia sobre um filme, poderá se proteger vendendo contratos a descoberto no mercado (em que o investidor aposta na queda do valor dos papéis).
Mas Bob Pisano, presidente da MPAA, disse que recebeu garantias de que nenhum dos grandes estúdios usaria esses contratos para fins de hedge (proteção). "Não sei se algum grande representante do nosso setor apoia essa ideia", afirmou Pisano na quarta-feira da semana passada, antes de a CTFC ter adiado a decisão sobre a criação desse tipo de mercado futuro.
Na Bolsa de Valores proposta pela Cantor Fitzgerald, por exemplo, os contratos seriam negociados a US$ 1 por US$ 1 milhão de expectativa de bilheteria para um filme nas bilheterias norte-americanas durante suas primeiras semanas de exibição.
Se um contrato for adquirido por US$ 100 e o filme obtiver US$ 110 milhões em bilheteria, o operador lucrará US$ 10. Se outro investidor vender contrato futuro sobre o filme a descoberto, pelo mesmo valor de US$ 100, ele teria perda de US$ 10.
A Bolsa da Veriana Networks só estaria aberta a investidores institucionais, enquanto a da Cantor Fitzgerald estaria aberta a todos os interessados.


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