de Tóquio

Ele jura que tem uma poupança de US$ 1.000 no banco Tokyo Mitsubishi e mostra um pequeno comprovante entre os seus pertences espalhados em sua "casa" improvisada num banco do parque de Ueno, em Tóquio.
Shikeru Sato é um mendigo. Como ele existem outros 3.000 em Tóquio, pelo menos os registrados pela prefeitura.
"Alguns juntam dinheiro, têm conta em banco e fazem aplicações", diz Kato Shibara, funcionário da administração do bairro de Shinjuku, responsável por tirá-los das ruas e levá-los para os abrigos.
Seus únicos gastos regulares são com bebida, sempre as mais baratas do mercado. Nesse aspecto a população japonesa começa a se aproximar dos padrões de consumo dos mendigos. "No último ano 30% dos consumidores de vinho e uísque trocaram suas marcas preferidas por marcas mais baratas", diz Shigeru Funaki, gerente de vendas da Mercian, um dos maiores fabricantes e importadores de bebidas alcoólicas no Japão.



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