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BC britânico eleva taxa de juros para 5,5% ao ano
BCE mantém índice, mas sinaliza elevação para junho
DA REDAÇÃO
Em decisões já aguardadas
por analistas, o Banco da Inglaterra (o BC do Reino Unido) aumentou a sua taxa de juros em
0,25 ponto percentual, para
5,5% ao ano, e o Banco Central
Europeu (BCE) manteve a sua
em 3,75%. Anteontem, o Fed
(Federal Reserve, o banco central americano) deixou, pela sétima reunião consecutiva, a taxa de juros em 5,25%.
A razão apontada pelo Banco
Central britânico para a alta foi
a preocupação com a inflação.
Em março, o índice anual chegou a 3,1% -o seu maior valor
em dez anos-, ante 2,8% no
mês anterior.
A meta de inflação do Banco
da Inglaterra é de 2%. Quando a
alta supera a meta em 1 ponto
percentual, o BC deve enviar
uma carta ao ministro da Finanças, Gordon Brown, que deve se tornar primeiro-ministro
no lugar de Tony Blair. Isso
aconteceu em março, pela primeira vez desde 1997.
Agora, os juros britânicos,
que atingiram o seu maior patamar em seis anos, são os mais
elevados do G7 (grupos dos sete
países mais industrializados do
mundo). A alta de ontem foi a
quarta desde agosto do ano passado e analistas já consideram
que deverá haver mais uma ainda neste ano.
Após anunciar a manutenção
da taxa de juros em 3,75%, o
presidente do BCE, Jean-Claude Trichet, afirmou que é necessário manter uma "vigilância firme" para brecar a inflação, o que foi considerado um
sinal de que o organismo elevará os seus juros no encontro do
mês que vem.
"Uma vigilância firme é a essência para garantir que os riscos à estabilidade dos preços no
médio prazo não se materializarão", disse Trichet. Para ele,
os juros ainda estão "baixos" e
"em um patamar com folga".
Trichet utilizou a palavra "vigilância" para sinalizar cada
um dos sete reajustes nos juros
realizados desde 2005.
Com agências internacionais
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