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Maior queda
foi no setor
de veículos
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A forte queda nos investimentos estrangeiros para a indústria no primeiro
trimestre foi puxada pelos
fracos ingressos de recursos nos setores automotivo e de metalurgia.
As variações em relação
a 2009 chegaram a 97%
para os carros e a 81% para
as metalúrgicas.
Para o economista Marcelo Azevedo, da CNI
(Confederação Nacional
da Indústria), os altos números de 2009 e a forte
baixa no começo deste ano
confirmam que os incentivos fiscais fizeram a indústria de automóveis antecipar investimentos.
Os US$ 57 milhões que
ingressaram no setor no
primeiro trimestre deste
ano também significam
queda de 90% em comparação com o mesmo período de 2008.
Na época, o governo não
havia anunciado a redução
do IPI para incentivar as
vendas de carros.
"A indústria automobilística sofreu muito no
mundo inteiro; então não
era de esperar ingressos
expressivos no início do
ano", diz o chefe do Departamento Econômico do
BC, Altamir Lopes.
A coordenadora do Centro de Estudos do Setor
Externo do Ibre, Lia Valls
Pereira, acredita que os investimentos para o setor
automobilístico não devem se repetir neste ano.
"O governo pode apostar na parte do investimento na indústria de petróleo, infraestrutura e no
setor hoteleiro."
Para a Anfavea (associação das montadoras de
veículos), um trimestre representa período curto para analisar a tendência do
investimento externo.
(GB)
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