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Empresários e trabalhadores pedem juro menor
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
O corte de um ponto percentual na taxa básica de juros superou as expectativas do mercado, mas representantes de
empresários e trabalhadores
cobram reduções mais significativas.
Para o presidente da Fiesp
(Federação das Indústrias do
Estado de São Paulo), Paulo
Skaf, o patamar da Selic continua alto, o que dificulta a retomada do crescimento econômico diante da crise global.
"Apesar de finalmente chegar a um dígito, o juro básico de
9,25% ao ano ainda nos mantém com taxa real superior a
5%, a mais elevada do mundo.
Precisamos ter consciência de
que o Brasil ainda não venceu a
crise internacional. Portanto é
decisivo diminuir o custo do dinheiro para os setores produtivos e o mercado consumidor",
disse, em comunicado.
Já a Fecomercio SP afirmou
que a redução na Selic está no
caminho certo, mas é preciso
criar um ambiente de queda
nos juros para o consumidor final que, segundo a entidade, estava em 30% para a pessoa jurídica e em 53% para a pessoa física no primeiro trimestre.
A Força Sindical qualificou
como "tímida e insuficiente" a
redução dos juros anunciada
ontem pelo Copom.
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