São Paulo, quinta-feira, 11 de julho de 2002

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Gás de botijão teve o impacto maior na taxa

DA SUCURSAL DO RIO

O gás de botijão foi o produto que teve o maior peso na inflação acumulada neste ano. Na alta de 2,94% do IPCA de janeiro a junho, o produto teve um impacto de 0,43 ponto percentual. No período, o gás subiu 32,41%.
Esse aumento é reflexo da nova política da Petrobras: ajustar o preço de acordo com os preços internacionais e a cotação do dólar.
O modelo é alvo de críticas do Sindigás (sindicato das distribuidoras). Agostinho Simões, diretor da entidade, diz que somente 30% do produto consumido no Brasil é importado, e, por isso, não deveria ter a totalidade de seu preço corrigida pelo mercado externo.
Ele afirma ainda que a Petrobras embute o custo do frete internacional no total do preço final -e não só na parcela que é importada-, o que encarece o gás.
Para Simões, a estatal não deveria equiparar seu preço à média do mercado internacional porque ela é uma das maiores compradoras mundiais de GLP e consegue adquiri-lo com descontos. Até as 19h a Petrobras não havia comentado as informações do Sindigás.



Texto Anterior: Inflação oficial de junho fica em 0,42%, o dobro da taxa de maio
Próximo Texto: IGP-DI de junho é o maior desde agosto de 2000
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.