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Gás de botijão
teve o impacto
maior na taxa
DA SUCURSAL DO RIO
O gás de botijão foi o produto
que teve o maior peso na inflação
acumulada neste ano. Na alta de
2,94% do IPCA de janeiro a junho, o produto teve um impacto
de 0,43 ponto percentual. No período, o gás subiu 32,41%.
Esse aumento é reflexo da nova
política da Petrobras: ajustar o
preço de acordo com os preços internacionais e a cotação do dólar.
O modelo é alvo de críticas do
Sindigás (sindicato das distribuidoras). Agostinho Simões, diretor
da entidade, diz que somente 30%
do produto consumido no Brasil
é importado, e, por isso, não deveria ter a totalidade de seu preço
corrigida pelo mercado externo.
Ele afirma ainda que a Petrobras
embute o custo do frete internacional no total do preço final -e
não só na parcela que é importada-, o que encarece o gás.
Para Simões, a estatal não deveria equiparar seu preço à média
do mercado internacional porque
ela é uma das maiores compradoras mundiais de GLP e consegue
adquiri-lo com descontos. Até as
19h a Petrobras não havia comentado as informações do Sindigás.
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