São Paulo, quarta-feira, 11 de agosto de 2004

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Combustível pode subir, diz Dilma

DA REPORTAGEM LOCAL

A manutenção da elevada cotação internacional do petróleo levará a Petrobras a reajustar os preços dos combustíveis.
"O preço da Petrobras está completamente equiparado ao mercado internacional. Se o preço for a US$ 45 o barril, e lá permanecer, teremos de ir para lá também", declarou a ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff, ontem em seminário no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC (SP).
Mas a ministra fez a ressalva de que a política do governo federal para a empresa só será tomada quando houver uma definição da "mudança de patamar" no preço internacional da commodity.
Ao fazer uma análise do momento turbulento do petróleo, Dilma afirmou que o crescimento do consumo na China e nos EUA, a crise política da petrolífera russa Yukos e as tensões geopolíticas são alguns fatores que têm pressionado os preços do produto.
Para a ministra, os fundos de commodities têm agido com veemência na especulação dos preços, adicionando mais um componente à volatilidade da cotação.
Para diminuir a dependência brasileira da importação do diesel, subproduto do petróleo, o governo realiza hoje encontro com produtores de biodiesel para lançar as bases de um marco regulatório para o setor.
De acordo com Dilma, a meta do governo é conseguir adicionar 2% da mistura de biodiesel (que pode ser feito de soja ou de mamona) ao diesel combustível já em 2005. Em 2009, a mistura deve chegar a 5% de biodiesel. O programa do biodiesel deve ser lançado em novembro.


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