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Combustível pode subir, diz Dilma
DA REPORTAGEM LOCAL
A manutenção da elevada cotação internacional do petróleo levará a Petrobras a reajustar os
preços dos combustíveis.
"O preço da Petrobras está completamente equiparado ao mercado internacional. Se o preço for a
US$ 45 o barril, e lá permanecer,
teremos de ir para lá também",
declarou a ministra de Minas e
Energia, Dilma Rousseff, ontem
em seminário no Sindicato dos
Metalúrgicos do ABC (SP).
Mas a ministra fez a ressalva de
que a política do governo federal
para a empresa só será tomada
quando houver uma definição da
"mudança de patamar" no preço
internacional da commodity.
Ao fazer uma análise do momento turbulento do petróleo,
Dilma afirmou que o crescimento
do consumo na China e nos EUA,
a crise política da petrolífera russa
Yukos e as tensões geopolíticas
são alguns fatores que têm pressionado os preços do produto.
Para a ministra, os fundos de
commodities têm agido com veemência na especulação dos preços, adicionando mais um componente à volatilidade da cotação.
Para diminuir a dependência
brasileira da importação do diesel, subproduto do petróleo, o governo realiza hoje encontro com
produtores de biodiesel para lançar as bases de um marco regulatório para o setor.
De acordo com Dilma, a meta
do governo é conseguir adicionar
2% da mistura de biodiesel (que
pode ser feito de soja ou de mamona) ao diesel combustível já
em 2005. Em 2009, a mistura deve
chegar a 5% de biodiesel. O programa do biodiesel deve ser lançado em novembro.
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