DA REPORTAGEM LOCAL

Uma estrutura enxuta de custos em um ano em que a economia e a demanda por passagens aéreas reagiram permitiu à Gol apresentar, no segundo trimestre deste ano, lucro líquido de R$ 49,1 milhões -mais 110,73% em relação aos mesmos meses de 2003.
A demanda do mercado doméstico como um todo cresceu 11% de janeiro a julho deste ano, segundo divulgou o DAC (Departamento de Aviação Civil) na semana passada. A da Gol, no mesmo período, subiu 30,2%.
Foi assim que os aviões da empresa decolaram, em média, com 71% dos assentos ocupados nos primeiros sete meses do ano (63% no mesmo período de 2003). No segundo trimestre, quando a receita líquida alcançou R$ 385,5 milhões, com 20,9% de alta ante 2003, a ocupação foi de 69%.
"Entramos em um círculo virtuoso, que permite resultados consistentes", afirmou o presidente da companhia, Constantino Júnior. Segundo ele, a margem de lucro líquida foi de 19% no segundo trimestre, bastante superior à de outras empresas "low cost, low fare" (baixo custo, baixa tarifa), como as americanas JetBlue (6,7%) e Southwest (6,6%) e a européia Ryanair (18,1%).
A Gol pretende chegar até o final do ano com participação de mercado variando de 24% a 25%, com 25 aeronaves (a atual é de 22,02%, com 23 aeronaves).


Texto Anterior: Crise no ar: Lula definirá socorro à Varig, afirma Dirceu
Próximo Texto: Abono e rendimentos: CEF e Banco do Brasil começam a pagar hoje o PIS/Pasep de 2004/5
Índice