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TRABALHO
Categoria também pede redução da jornada em campanha salarial
Metalúrgicos pedem aumento real
DA REPORTAGEM LOCAL
Os metalúrgicos da Força Sindical decidiram reivindicar aumento real, redução da jornada de trabalho e piso salarial unificado para 700 mil trabalhadores representados por 51 sindicatos no Estado de São Paulo em sua campanha salarial deste ano.
"Os trabalhadores querem colocar no bolso os ganhos reais que
estão sendo mostrados por diversos segmentos do ramo metalúrgico", diz Eleno José Bezerra, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo.
Os percentuais de reajuste e de
aumento serão definidos em levantamento do Dieese a partir de
dados de produtividade, faturamento e crescimento das empresas de janeiro a julho deste ano.
"Estudo parcial mostra que a
produtividade no setor de máquinas aumentou cerca de 10%, e no
de autopeças, cerca de 4,5% de janeiro a maio. Esses ganhos têm de
ser repassados", diz Bezerra.
No dia 21 de setembro, os metalúrgicos vão fazer uma manifestação em frente à Fiesp (Federação
das Indústrias do Estado do São
Paulo), quando entregarão sua
pauta de reivindicação.
"O prazo final para negociar é
outubro. Se não houver acordo
até lá, podemos, sim, fazer greve
por aumento real", afirma.
Bancários
Em negociação ontem com os
bancários da CUT, a Fenaban
(Federação Nacional dos Bancos) propôs 6% de aumento salarial para os 400 mil empregados
no setor financeiro do país.
Os bancários reivindicam reajuste de 25% -6,22% de reposição da inflação mais 17,68% de
aumento real.
Na avaliação do presidente do
Sindicato dos Bancários de São
Paulo, Luiz Cláudio Marcolino, a
categoria deve rejeitar a oferta.
"Apesar de os balanços já divulgados por parte das instituições projetarem um aumento de,
em média, 20% no lucro do setor,
os banqueiros se recusam a aumentar a participação de seus
trabalhadores nos lucros e resultados", afirma Marcolino.
Bancários de todo o país fazem
assembléia nesta semana para
avaliar a proposta da Fenaban.
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