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Exportação reduz déficit comercial nos EUA
Vendas externas registram alta devido à confiança maior na Europa e no Japão
Mesmo com queda de 0,3% em junho, a diferença entre exportações e importações foi de US$ 64,8 bilhões,
a 5º maior da história
DA BLOOMBERG
O déficit comercial dos Estados Unidos recuou em junho
para US$ 64,8 bilhões. A queda
foi provocada pelo aumento
das exportações, puxadas pela
intensificação do crescimento
econômico internacional e pela
desvalorização do dólar.
O déficit recuou 0,3% na
comparação com maio. O rombo em junho foi o quinto maior
da história e o terceiro maior já
registrado com a China.
Alguns parlamentares, especialmente os democratas, culpam as políticas cambiais chinesas pelo inchaço do déficit
comercial e acusam o país asiático de manter o yuan artificialmente desvalorizado para estimular suas exportações.
Caso os números do primeiro
semestre se repitam nos seis
meses seguintes, os valores das
importações devem superar os
das exportações em US$ 768 bilhões até o final do ano.
No ano passado, o déficit
americano foi de US$ 716,7 bilhões -um recorde, equivalente a 5,8% do PIB (Produto Interno Bruto).
As importações de carros e
produtos de consumo pelos
EUA, como aparelhos de TV e
peças de vestuário, cresceram.
Na opinião de analistas, a
aceleração do crescimento econômico da Europa e o aumento
da confiança das empresas japonesas estão estimulando a
demanda por bens de capital,
como computadores, motores
para aeronaves e maquinário.
As despesas dos EUA com a
importação de petróleo, ao lado
do apetite dos consumidores
por produtos importados, podem dificultar, segundo analistas, uma melhora do déficit.
"Eu não considero que esteja
ocorrendo um enfraquecimento suficiente na demanda interna [dos EUA] capaz de reduzir
significativamente o déficit
num futuro próximo", afirmou
Jim O'Sullivan, economista do
UBS Securities.
Ele disse, porém, que a tendência de alta do déficit deve
ter chegado a seu final. "Os gastos estão recuando, e as exportações continuarão sólidas."
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