DA REPORTAGEM LOCAL

Se houver alguma recuperação na atividade industrial paulista -e consequentemente no nível de emprego em 2003- esta deverá ocorrer somente depois do segundo trimestre, segundo a expectativa da Fiesp.
"Normalmente, o primeiro trimestre é de produção mais reduzida. Mas em 2003 teremos seis meses de menor atividade. Até que o novo governo assuma, entenda como funciona a gestão pública e tome as medidas... Isso faz com que, no mínimo, as pessoas fiquem mais cautelosas (e comprem menos)", argumentou Roberto Faldini, diretor da Fiesp.
De acordo com ele, qualquer que seja o vencedor das eleições não deverá haver mudanças (para melhor) em curto prazo. "Por melhores que sejam as propostas, não há nenhuma que signifique de imediato aumento de demanda e de emprego", afirma o executivo.


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