DE PEQUIM

Os olhos do governo brasileiro estão voltados para a China, mas um dos maiores investidores no Brasil do Sudeste Asiático é Cingapura, o minúsculo paraíso econômico de 4,3 milhões de habitantes e PIB per capita de US$ 21,4 mil, um valor que é comparável ao de países como França e Canadá.
Em 2003, empresas de Cingapura destinaram US$ 91,1 milhões a projetos no Brasil, o maior volume de toda a região. Com isso, o estoque de investimentos do país alcançou US$ 137,67 milhões.
A determinação do governo e empresários locais é ampliar a presença no Brasil, segundo Satvinder Singh, diretor-assistente para Américas da International Enterprise Singapore, entidade que apóia o processo de internacionalização das companhias locais.
O Japão também retoma seu interesse em investir no Brasil. No ano passado, o país destinou US$ 1,4 bilhão a projetos locais, valor que só foi superado por EUA (US$ 2,4 bilhões), Ilhas Cayman (US$ 1,9 bilhão) e Holanda (US$ 1,4 bilhão).
O conselheiro Sergio Barreiros, chefe do setor econômico da Embaixada do Brasil em Tóquio, acredita que há interesse crescente do Japão em investimentos em projetos de infra-estrutura e de energias renováveis.

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