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Mercado Aberto
guilherme.barros@uol.com.br
Empresas não estão prontas para riscos da globalização, diz estudo
As empresas não estão preparadas para gerenciar os riscos que venham a surgir com a
globalização. E, mais grave, ao
mesmo tempo que a globalização abre uma oportunidade significativa para as empresas, faz
com que aumentem as chances
de passarem por mais riscos.
As afirmações fazem parte
dos resultados do estudo CFO
2007, da IBM, realizado com
mais de 1.200 dirigentes financeiros dos cinco setores (indústria, distribuição, mercado financeiro, comunicação e setor
público) de 79 países. O estudo
foi realizado com o auxílio da
Escola de Administração da
Universidade da Pensilvânia e
da unidade de inteligência da
publicação "The Economist".
Segundo a pesquisa, nos últimos três anos, 62% das empresas enfrentaram algum risco
grande aos negócios. O mais
marcante é que 42% dos entrevistados disseram que não estavam bem estruturados para suportar o impacto e 52% afirmaram que a empresa possuía algum tipo de programa formal
para gerenciamento de crise.
Os riscos mais comuns são: o
estratégico aos negócios (32%),
problemas geopolíticos, ambientais ou de saúde (17%), financeiros (13%), operacionais
(13%) e legais (8%).
A pesquisa conclui que a
maioria das empresas tem uma
visão de globalização que não
condiz com a realidade atual.
Elas reúnem e proliferam uma
série de padrões locais quando,
cada vez mais, governança,
transparência e integridade de
informação são os valores que
interessam e devem ser mantidos por toda a companhia.
O estudo da IBM também faz
um perfil dos CFOs (executivos
da área financeira) e das empresas por regiões. Na América
Latina, a pesquisa diz que 80%
das corporações afirmaram ter
feito grandes mudanças em sua
estrutura nos últimos dois
anos. As empresas latinas estão
focadas em crescimento e na
redução de custos.
No entanto, o gerenciamento
de risco na região ainda precisa
ser formalizado. Os executivos
da região não têm ferramentas
anti-risco ou uma rotina de
monitoramento de crises.
Segundo o estudo da IBM, os
CFOs latino-americanos deveriam usar sua influência para
ajudar as equipes a identificar o
perfil de risco de suas companhias e formalizar o gerenciamento de crise.
Crise aérea afetou turismo de negócio, diz Accor
O executivo Roland de Bonadona, diretor-geral da Accor Hospitality para América do Sul, acaba de subir
mais um degrau no grupo.
Semana passada, ele foi
promovido a diretor-geral
da rede francesa para as
Américas do Sul e Central.
À frente do maior grupo
hoteleiro do país, com uma
rede de 135 hotéis, Bonadona diz que a crise no setor
aéreo prejudicou principalmente o turismo de negócios. Segundo ele, a alta da
procura por hotéis deve ficar
neste ano em torno de 2%,
enquanto o país se expande
ao ritmo de 5%. Em situações normais, a demanda no
setor hoteleiro deveria crescer na faixa de 6%.
O dólar baixo, que incentivou viagens para fora, deve
ser apontado como outro fator que prejudicou o turismo de negócios. Os hotéis
cinco estrelas foram os mais
afetados-estão com taxa de
60% de ocupação.
EDUCAÇÃO
A entidade mantenedora
da Unicsul (Universidade
Cruzeiro do Sul) adquiriu o
Unimódulo (Centro Universitário Módulo), localizado
em Caraguatatuba (SP).
Com a compra, o grupo chega a 24 mil alunos. Até fevereiro de 2008 serão investidos R$ 4 milhões.
BLINDADO
A primeira garrafa do uísque Chivas 25 Years Old desembarca no Brasil na próxima terça-feira. O país é o único na
América Latina que irá receber as garrafas. Numeradas, cada uma deve chegar a custar R$ 1.000. O transporte das bebidas, quando chegarem em São Paulo, será feito com a escolta de carro-forte. Elas serão levadas até o Empório Santa Maria, que vai preparar uma vitrine especial, onde será exposta uma das peças.
ENERGIA
A Embraco, que atua globalmente no mercado de
compressores herméticos
para refrigeração, participa
do EE Global (Energy Efficiency Global Forum & Exposition), hoje, em Wa-
shington. O presidente Ernesto Heinzelmann apresenta novidades ecológicas e
de eficiência energética para
o mercado mundial.
INVESTIMENTO
José Carlos Pinheiro Neto, vice-presidente da GM
do Brasil, tem visitado com
freqüência o governador de
Pernambuco, Eduardo
Campos. Pinheiro negocia
um pacote de benefícios fiscais para a instalação de uma
nova fábrica naquele Estado. O interesse da GM por
Pernambuco é a possibilidade de usar o porto de Suape,
um dos mais modernos do
Brasil. "Só é contra a guerra
fiscal quem é a favor do cartel tributário", afirma Pinheiro.
HIDRELÉTRICA
Na semana passada, um
grupo de executivos da Vale
do Rio Doce esteve em Bogotá conversando com altas
autoridades do governo da
Colômbia. Na pauta, investimentos pesados em energia
elétrica. A mineradora brasileira discute a possibilidade de construir uma hidrelétrica naquele país.
VÔO SOLAR
Um avião movido a energia solar vai "desembarcar"
no Brasil nesta semana. Batizado de Solar Impulse, o
protótipo será apresentado
pelo grupo Solvay e pelo
idealizador e piloto do avião,
André Borschberg. Os investimentos giram em torno
dos US$ 90 milhões e os testes de vôo começam no ano
que vem. A idéia é realizar
uma volta ao mundo tripulada em 2011.
NO SEGURO
Colisões ou roubo de veículos não são mais as principais causas do uso de seguros. Segundo dados da Indiana Seguros, 74% dos chamados feitos pelos segurados buscam serviços que não envolvem sinistro. No topo das assistências, estão as panes elétricas, com 25%,
seguidas das falhas mecânicas, com 21% das ocorrências.
Entre os problemas elétricos, os mais freqüentes são falhas de bateria, fusíveis ou alarme.
CEVADA
Todas as unidades da rede
de cervejarias Braumeister
viraram Braugarten. Com a
mudança, vem a expansão:
são esperadas três unidades
entre São Paulo e Rio.
FERMENTO FASHION
A Folic inaugura duas novas operações em novembro, em São Paulo e Vitória.
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