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Agência fará consulta pública para liberar o Santos Dumont
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A Anac (Agência Nacional de
Aviação Civil) inicia nos próximos dias consulta pública que
pode liberar o aeroporto de
Santos Dumont, no Rio de Janeiro, para vôos destinados a
qualquer parte do país. A medida favorece a Azul, que deve começar a operar a partir do próximo mês, mas também atende
a outras companhias. TAM e
Gol já encaminharam à Anac
20 pedidos de rotas.
A diretoria da agência decidiu na última semana revogar a
portaria que restringia os vôos
no terminal a aeronaves com
50 assentos e à ponte aérea Rio-Congonhas (SP), mas a medida
só entrará em vigor após a consulta pública de 30 dias.
"Não existirão mais limitações impostas pela Anac para
operações por parte de empresas no Santos Dumont. Qualquer empresa vai poder operar
lá com qualquer rota que seja
compatível com a capacidade
do aeroporto", disse o diretor
da Anac Alexandre Gomes de
Barros, responsável pela área
de infra-estrutura.
Considerando as características no aeroporto, o diretor
disse que Vitória (ES), Brasília
(DF), Belo Horizonte (MG),
Salvador (BA), Curitiba (PR),
Campinas (SP) e Ribeirão Preto (SP) serão as rotas mais procuradas pelas companhias. A
mesma medida será adotada
para o aeroporto da Pampulha,
em Belo Horizonte.
Por causa do tamanho da pista, o Santos Dumont continuará sendo proibido a vôos mais
longos, uma vez que há limitação de peso para as aeronaves.
Mas, nesse caso, a determinação é do próprio fabricante.
"O aeroporto tem uma pista
bastante curta, o que significa
que você não pode colocar um
avião grande para fazer um vôo
internacional saindo dali", afirmou Barros. O diretor da Anac
nega que a medida tenha como
objetivo beneficiar a Azul. Segundo ele, a legislação diz que
"qualquer empresa tem liberdade para voar em qualquer aeroporto, obedecidas apenas as
restrições de capacidade operacional daquele aeroporto."
Gianfranco Beting, diretor de
marketing da Azul, também negou favorecimento.
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