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Indicadores americanos serão o foco desta semana
BC dos EUA se reúne na terça; inflação sai na sexta
DA REPORTAGEM LOCAL
O mercado vai encarar uma
agenda doméstica mais branda
nesta semana. Mas, no exterior,
haverá eventos importantes,
como a reunião do banco central dos EUA e a divulgação do
índice de inflação ao consumidor norte-americano.
Hoje o dia não traz a divulgação de nenhum dado fundamental novo, aqui ou lá fora.
Já amanhã haverá a reunião
do Fed (o banco central dos Estados Unidos). Mesmo que a esmagadora maioria dos analistas e investidores espere que a
taxa não seja alterada, sendo
mantida em 5,25% anuais, o
mercado estará muito atento à
nota que o Fed divulgará após
seu encontro.
A apresentação do CPI (índice de inflação ao consumidor
dos Estados Unidos) de novembro, na sexta-feira, será o outro
grande evento da semana. O
mercado espera que a taxa fique em torno de 0,2%.
O índice de inflação ao consumidor norte-americano é um
importante sinalizador do rumo que os preços estão tomando nos Estados Unidos. Dessa
forma, se mostrar pressão acima do desejado, pode acabar
afetando negativamente o mercado financeiro global.
Em relação ao encontro do
Fomc (o Copom dos Estados
Unidos), o economista Marcelo
Voss, da corretora Liquidez, diz
que "há unanimidade na decisão pela manutenção dos juros
em 5,25% anuais".
"A agenda econômica da semana tem como destaque a
reunião do banco central americano, na terça-feira. Porém é
ponto pacífico que o Fed irá
manter a taxa de juros inalterada. O grau de preocupação da
autoridade monetária americana com a inflação será o principal foco dos analistas quando
forem ler o "statement" [declaração] da decisão", avalia em
análise a Link Corretora.
Já o cenário interno será de
poucos dados importantes.
Voss afirma que "no cenário interno não há mais indicadores
relevantes até o fim do ano".
"Aqui dentro a agenda é bastante leve. Serão divulgadas as
primeiras prévias da inflação
de dezembro, como o IGP-M e
o IPC da Fipe", afirma a Link.
Inflação calma
Na semana passada, foram
conhecidos importantes dados
de inflação no Brasil. Mas, apesar de a projeção para o IPC
(Índice de Preços ao Consumidor) da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas)
ter surpreendido, ficando acima do esperado, o mercado financeiro respondeu de forma
tranqüila.
Na sexta-feira, o IBGE divulgou que o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) ficou em 0,31% em novembro. O
mercado projetava elevação em
torno de 0,36%.
Como o IPCA é o índice utilizado pelo BC para monitorar a
meta oficial de inflação, a notícia foi bem recebida.
Juros
No pregão da BM&F (Bolsa
de Mercadorias & Futuros) de
sexta, as taxas nos contratos
com prazos de vencimento
mais longos recuaram.
No contrato DI (Depósito Interfinanceiro) que vence daqui
a um ano, a taxa recuou de
12,56% para 12,50%.
No dia anterior, na quinta, o
BC havia apresentado a ata da
última reunião do Copom (Comitê de Política Monetária).
Segundo analistas, o documento não deixou claro o tamanho
do corte na taxa básica que poderá vir na reunião do Copom
que será realizada em janeiro.
Em seu último encontro, o
Copom cortou a taxa Selic de
13,75% para 13,25% anuais.
Para a reunião que ocorrerá
em janeiro, o mercado se divide
entre as previsões de que a taxa
será cortada em 0,25 ponto ou
0,50 ponto percentual.
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