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Itália entra oficialmente em recessão
PIB do país, que já havia caído 0,2% no 2º trimestre, teve queda de 0,9% no 3º
Quedas nas exportações, nos investimentos e no consumo das famílias e das empresas foram os maiores responsáveis pela retração
DA REDAÇÃO
A Itália admitiu ontem que
está em recessão -o país teve
dois trimestres seguidos de retração. A economia italiana registrou queda de 0,9% do PIB
(Produto Interno Bruto) no
terceiro trimestre em relação
aos mesmos meses de 2007. Na
comparação com abril-junho, a
queda foi de 0,5%. No segundo
trimestre a retração havia sido
de 0,2% em comparação com
igual período de 2007 e de 0,4%
ante o primeiro trimestre.
Entre as 20 maiores economias do mundo -menos a Turquia, que ainda não divulgou os
resultados-, a Itália é a única
oficialmente em recessão se o
critério usado for a comparação
de julho a setembro com iguais
meses do ano passado.
A retração de 0,9% na economia italiana foi a maior já registrada em 15 anos. Segundo o
Instituto Nacional de Estatística da Itália, as reduções das exportações (1,6%), dos investimentos (1,9%) e do consumo final das famílias e das empresas
(0,1%) foram os principais responsáveis pela retração do PIB.
Se considerada a evolução do
PIB em relação ao trimestre
imediatamente anterior, entre
as grandes economias Japão,
Reino Unido, Suécia e Alemanha também entraram em recessão. A Holanda teve crescimento zero no segundo e no
terceiro trimestres.
Segundo critérios adotados
pelo National Bureau of Economic Research, que considera
outros indicadores além do
PIB, os EUA estão em recessão
desde dezembro de 2007.
Indústria na França
Mesmo sem ter entrado oficialmente em recessão, a França registrou baixo crescimento
do PIB de abril a setembro e registra dados negativos na economia real. Ontem, o país divulgou que a produção industrial caiu 2,7% em outubro em
comparação com setembro. A
retração do setor automotivo é
apontada como uma das causas
mais importantes para a retração da indústria do país.
Com agências internacionais e a Folha Online
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