São Paulo, quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

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Itália entra oficialmente em recessão

PIB do país, que já havia caído 0,2% no 2º trimestre, teve queda de 0,9% no 3º

Quedas nas exportações, nos investimentos e no consumo das famílias e das empresas foram os maiores responsáveis pela retração

DA REDAÇÃO

A Itália admitiu ontem que está em recessão -o país teve dois trimestres seguidos de retração. A economia italiana registrou queda de 0,9% do PIB (Produto Interno Bruto) no terceiro trimestre em relação aos mesmos meses de 2007. Na comparação com abril-junho, a queda foi de 0,5%. No segundo trimestre a retração havia sido de 0,2% em comparação com igual período de 2007 e de 0,4% ante o primeiro trimestre.
Entre as 20 maiores economias do mundo -menos a Turquia, que ainda não divulgou os resultados-, a Itália é a única oficialmente em recessão se o critério usado for a comparação de julho a setembro com iguais meses do ano passado.
A retração de 0,9% na economia italiana foi a maior já registrada em 15 anos. Segundo o Instituto Nacional de Estatística da Itália, as reduções das exportações (1,6%), dos investimentos (1,9%) e do consumo final das famílias e das empresas (0,1%) foram os principais responsáveis pela retração do PIB.
Se considerada a evolução do PIB em relação ao trimestre imediatamente anterior, entre as grandes economias Japão, Reino Unido, Suécia e Alemanha também entraram em recessão. A Holanda teve crescimento zero no segundo e no terceiro trimestres.
Segundo critérios adotados pelo National Bureau of Economic Research, que considera outros indicadores além do PIB, os EUA estão em recessão desde dezembro de 2007.

Indústria na França
Mesmo sem ter entrado oficialmente em recessão, a França registrou baixo crescimento do PIB de abril a setembro e registra dados negativos na economia real. Ontem, o país divulgou que a produção industrial caiu 2,7% em outubro em comparação com setembro. A retração do setor automotivo é apontada como uma das causas mais importantes para a retração da indústria do país.

Com agências internacionais e a Folha Online



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