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São Paulo, quarta-feira, 12 de fevereiro de 2003

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MERCADO FINANCEIRO

Dólar fecha estável a R$ 3,58, e Bovespa reduz ganhos a 0,28% com gravações atribuídas a terrorista

Dólar pára, e Bolsa perde gás com Bin Laden

DA REPORTAGEM LOCAL

Em um dia considerado tranquilo para alguns e sem novidades que pudessem influenciar negativamente o mercado para outros, o dólar fechou praticamente estável pela segunda vez consecutiva, com queda de 0,05%, cotado a R$ 3,583. O Ibovespa chegou a subir 1,6%, mas no final do dia a alta perdeu força, acompanhando as Bolsas internacionais -que reagiram a gravação atribuída ao terrorista saudita Osama bin Laden-, e encerrou o pregão quase no mesmo nível do fechamento anterior, com alta de 0,28%.
O mercado financeiro continua refletindo diretamente as novidades sobre a possibilidade de um conflito bélico contra o Iraque.
Os discursos do secretário de Estado americano, Colin Powell, são acompanhados de perto pelos investidores, assim como as notícias vindas do Conselho de Segurança da ONU e de outros organismos internacionais que possam influenciar as decisões sobre uma eventual guerra.
Para analistas, o anúncio do corte de R$ 14,1 bilhões nos gastos públicos, a conclusão da rolagem da dívida cambial que vence amanhã e o aumento do superávit primário repercutiram bem no mercado. Entretanto o grande peso das adversidades internacionais impede a queda do dólar.
O setor siderúrgico continua a liderar as altas na Bovespa. O papel PN da Acesita subiu ontem 5,3%, a maior alta do dia. A ação preferencial da Usiminas se valorizou em 4,6%, enquanto as ações PN da CST subiram 4,4%.
A divulgação do balanço de 2002 do Banco do Brasil, com lucro de mais de R$ 2 bilhões, fez a ação ON do banco subir 4,4%.
A maior baixa do Ibovespa foi pelo segundo dia a ação ordinária da Light, que caiu 5,5%.

Perspectivas
Segundo relatório produzido pela Globalinvest, no longo prazo as melhores opções de investimentos em ações estão no setor elétrico e nos bancos múltiplos. A justificativa para essa recomendação é que esses setores, em caso de guerra, são os mais seguros e não deverão sofrer grandes oscilações.
Além disso, o relatório alerta para empresas como Sadia, Unibanco e Bradesco, que já confirmaram o pagamento de dividendos. Em tempos de dificuldades, o recebimento dos dividendos pode garantir uma melhora para a rentabilidade das carteiras de ações. (GEORGIA CARAPETKOV)


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