DA SUCURSAL DO RIO

O diretor-geral do DNPM, Miguel Cedraz Nery, diz que desconhece a existência de venda ilegal de diamantes para o exterior, após a implantação do sistema de certificação de origem pelo governo brasileiro, em outubro do ano passado.
Segundo ele, o produto que sair do Brasil sem o certificado do DNPM acabará apreendido quando chegar ao destino, já que mais de cem países assinaram o acordo internacional proibindo a exportação e a importação de diamantes brutos sem a certificação de origem.
""Tenho conhecimento de que dois lotes de diamantes brasileiros foram apreendidos na Bélgica, em 2003, mas isso foi antes de outubro. Não temos notícias recentes nesse sentido [de apreensão]. É difícil coibir o contrabando, porque os diamantes podem ser levados do país até dentro de tubos de pasta de dente", afirmou Nery.
O diretor diz que o governo busca legalizar o mercado, mas que reconhece que o processo está em fase de transição. ""Buscamos a legalidade paulatina", declarou.
O DNPM admite que há dificuldade para legalizar a comercialização de diamantes, pois o grosso da produção vem de garimpeiros que não possuem licença para a exploração do subsolo. (EL)


Texto Anterior: Mineração: Lei não evita o contrabando de diamantes
Próximo Texto: Negócios nordestinos: Feira recebe 75 mil em três dias
Índice