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outro lado
Empresa diz que as acusações são absurdas
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
O advogado da Transbrasil
Cristiano Zanin Martins
afirma que as acusações feitas pelo Ministério Público
contra a empresa são absurdas, inclusive atos atribuídos
a Antonio Celso Cipriani.
Martins é advogado do escritório Teixeira Martins, do
qual o advogado Roberto
Teixeira é sócio, e afirma que
as suspeitas sobre o ex-conselheiro da Transbrasil também são infundadas.
"O dr. Roberto era conselheiro da empresa e não pode
ser responsabilizado pelos
atos de gestão", diz Martins.
Como os réus não foram
informados oficialmente sobre o processo penal que passará a tramitar em São Paulo,
não há advogados para os 22
ex-gestores e conselheiros
acusados pelo MP.
Para advogados da Transbrasil, a ação é feita de modo
inadequado. "A empresa não
está sendo intimada."
Segundo Martins, os síndicos do processo de falência
(nomeados pelo juiz e responsáveis por bens da empresa) induziram o MP ao erro ao narrar fatos que não
existem. Para ele, os síndicos
agem em represália à Transbrasil, pois os advogados disseram haver irregularidades
na conduta dos síndicos.
Martins rebate acusação
de que R$ 725 milhões entraram no caixa da Transbrasil
em 1999 em razão de indenização da União. O advogado
diz que o dinheiro foi usado
para abater débitos com o
INSS e órgãos federais e que
não foi adicionado ao caixa.
"A única responsável pela
falência da Transbrasil é a
empresa General Electric,
que cobrou da empresa aérea
um título que já fora pago,
como já foi reconhecido por
sentença proferida pela 22ª
Vara Cível de São Paulo; os
síndicos nomeados no processo, por motivos desconhecidos, insistem em desconhecer esse cenário", afirma a defesa da companhia.
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