São Paulo, terça-feira, 12 de maio de 2009

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outro lado

Empresa diz que as acusações são absurdas

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O advogado da Transbrasil Cristiano Zanin Martins afirma que as acusações feitas pelo Ministério Público contra a empresa são absurdas, inclusive atos atribuídos a Antonio Celso Cipriani.
Martins é advogado do escritório Teixeira Martins, do qual o advogado Roberto Teixeira é sócio, e afirma que as suspeitas sobre o ex-conselheiro da Transbrasil também são infundadas.
"O dr. Roberto era conselheiro da empresa e não pode ser responsabilizado pelos atos de gestão", diz Martins.
Como os réus não foram informados oficialmente sobre o processo penal que passará a tramitar em São Paulo, não há advogados para os 22 ex-gestores e conselheiros acusados pelo MP.
Para advogados da Transbrasil, a ação é feita de modo inadequado. "A empresa não está sendo intimada."
Segundo Martins, os síndicos do processo de falência (nomeados pelo juiz e responsáveis por bens da empresa) induziram o MP ao erro ao narrar fatos que não existem. Para ele, os síndicos agem em represália à Transbrasil, pois os advogados disseram haver irregularidades na conduta dos síndicos.
Martins rebate acusação de que R$ 725 milhões entraram no caixa da Transbrasil em 1999 em razão de indenização da União. O advogado diz que o dinheiro foi usado para abater débitos com o INSS e órgãos federais e que não foi adicionado ao caixa.
"A única responsável pela falência da Transbrasil é a empresa General Electric, que cobrou da empresa aérea um título que já fora pago, como já foi reconhecido por sentença proferida pela 22ª Vara Cível de São Paulo; os síndicos nomeados no processo, por motivos desconhecidos, insistem em desconhecer esse cenário", afirma a defesa da companhia.


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