São Paulo, terça-feira, 12 de junho de 2007

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Preocupação inclui também o ambiente

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

As regras do futuro mercado global de biocombustíveis devem ir além da qualidade química dos produtos: a UE quer exigir não apenas o cumprimento de regras trabalhistas básicas mas também processos de pouco ou nenhum impacto ambiental.
Diplomatas ouvidos pela Folha confirmaram a idéia de discutir a parte técnica das exigências em uma mesa paralela, enquanto Mercosul e UE travam um diálogo estratégico na mesa principal. As exigências, porém, devem causar polêmica, e o Brasil já possui um discurso fechado: quaisquer que sejam as regras, a certificação deve ser de um órgão doméstico, como já ocorre na inspeção da pecuária.
Segundo esse entendimento, caberia à ANP (Agência Nacional do Petróleo) fiscalizar o cumprimento da legislação trabalhista e ambiental nos projetos de produção de álcool e biodiesel.
Para Juán Diego Ferrés, presidente da comissão de fundação da Ubrabio (União Brasileira do Biodiesel), uma maior participação da iniciativa privada ajudaria a ampliar o mercado no país.
"Há um processo que visa o controle sobre todas as fases de produção no país. Não há mercado intermediário, e os empreendedores não conseguem participar." (ID)


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