São Paulo, quinta-feira, 12 de junho de 2008

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Dados de junho mostram que elevação de preços segue forte

DA SUCURSAL DO RIO

Além do IPCA do IBGE, dois índices mostraram o recrudescimento da inflação. Pressionada por minério, diesel e arroz, a prévia do IGP-M subiu 1,97% em junho. O IPC da Fipe ficou em 1,30% -os alimentos tiveram a maior alta desde 2002.
O 1,97% da inflação medida pelo IGP-M (Índice Geral de Preços) na primeira prévia de junho (21 a 31 de maio) ficou acima do 1,36% de 30 dias antes. Em 12 meses, são 13,43%.
O indicador da Fundação Getulio Vargas engloba preços no atacado, ao consumidor e da construção civil.
De maior peso (60%), os preços no atacado subiram com mais força: a alta do Índice de Preços por Atacado chegou a 2,35% -a primeira parcial de maio havia ficado em 1,82%.
Entre as altas de destaque, minério de ferro (27,56%), aço (14,15%), diesel (10,04%), arroz (9,17%) e bovinos (4,43%).
No varejo, a pressão veio de novo dos alimentos, que subiram 1,36% -na prévia de maio, havia sido 0,35%. O Índice de Preços ao Consumidor saltou de 0,27% em maio para 0,60% na primeira parcial de junho.
O Índice Nacional do Custo da Construção subiu de 0,79% na prévia de maio para 2,72% neste mês, sob o efeito da alta da mão-de-obra.
Segundo o economista Luiz Roberto Cunha, da PUC-RJ, os IGPs tendem a ficar pressionados neste ano.

São Paulo
Os preços dos alimentos mantiveram a escalada no início deste mês, o que fez o Índice de Preços ao Consumidor da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas da USP) registrar alta de 1,30%, a maior taxa para uma primeira quadrissemana -que engloba período de 30 dias- desde fevereiro de 2003, quando o mês abriu em alta de 2,23%.


Colaborou a Folha Online


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