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Dados de junho mostram que elevação de preços segue forte
DA SUCURSAL DO RIO
Além do IPCA do IBGE, dois
índices mostraram o recrudescimento da inflação. Pressionada por minério, diesel e arroz, a
prévia do IGP-M subiu 1,97%
em junho. O IPC da Fipe ficou
em 1,30% -os alimentos tiveram a maior alta desde 2002.
O 1,97% da inflação medida
pelo IGP-M (Índice Geral de
Preços) na primeira prévia de
junho (21 a 31 de maio) ficou
acima do 1,36% de 30 dias antes. Em 12 meses, são 13,43%.
O indicador da Fundação Getulio Vargas engloba preços no
atacado, ao consumidor e da
construção civil.
De maior peso (60%), os preços no atacado subiram com
mais força: a alta do Índice de
Preços por Atacado chegou a
2,35% -a primeira parcial de
maio havia ficado em 1,82%.
Entre as altas de destaque,
minério de ferro (27,56%), aço
(14,15%), diesel (10,04%), arroz
(9,17%) e bovinos (4,43%).
No varejo, a pressão veio de
novo dos alimentos, que subiram 1,36% -na prévia de maio,
havia sido 0,35%. O Índice de
Preços ao Consumidor saltou
de 0,27% em maio para 0,60%
na primeira parcial de junho.
O Índice Nacional do Custo
da Construção subiu de 0,79%
na prévia de maio para 2,72%
neste mês, sob o efeito da alta
da mão-de-obra.
Segundo o economista Luiz
Roberto Cunha, da PUC-RJ, os
IGPs tendem a ficar pressionados neste ano.
São Paulo
Os preços dos alimentos
mantiveram a escalada no início deste mês, o que fez o Índice
de Preços ao Consumidor da
Fipe (Fundação Instituto de
Pesquisas Econômicas da USP)
registrar alta de 1,30%, a maior
taxa para uma primeira quadrissemana -que engloba período de 30 dias- desde fevereiro de 2003, quando o mês abriu em alta de 2,23%.
Colaborou a Folha Online
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