São Paulo, quinta-feira, 12 de junho de 2008

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outro lado

Pressão foi da Justiça, diz escritório de Teixeira; VarigLog nega favorecimento

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O escritório Teixeira, Martins & Advogados, de propriedade de Roberto Teixeira, compadre do presidente Lula, disse, por meio de nota, que a pressão a que se refere a ex-diretora da Anac Denise Abreu "foi exercida unicamente pela Justiça brasileira". O escritório, que defende a VarigLog, acusou-a de atuar a favor de outras companhias aéreas.
"As sucessivas tentativas da agência, encabeçada por Denise, de repassar as linhas e slots da empresa para concorrentes foram invariavelmente vetadas pelo poder Judiciário por serem ilegais", diz a nota.
O escritório confirma que pediu o arquivamento da representação contra Denise no Ministério da Defesa, mas diz que isso aconteceu porque foram devolvidos ao processo de compra da VarigLog na Anac pareceres que foram "subtraídos".
Também em nota, o fundo Matlin Patterson disse que "não houve nenhum favorecimento da parte do governo" na compra da VarigLog. "Foram necessários mais de dez processos para enfrentar a perseguição implacável da Anac -que fez de tudo para impedir a volta da Varig (comprada em seguida pela VarigLog) ao mercado, com exigências absurdas". Procurada pela Folha, a Casa Civil informou que não iria se manifestar.


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