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RETRAÇÃO
Núcleo de índice recua 0,1%
EUA registram queda nos preços do atacado
DA REDAÇÃO
A inflação no atacado norte-americano registrou uma alta de
0,5% no mês passado, uma taxa
acima do previsto, em decorrência de um aumento nos preços
dos combustíveis. Mas, excluindo-se as voláteis categorias de
energia e alimentos, houve um recuo nos preços. Já o déficit comercial do país voltou a crescer.
De acordo com o Departamento de Trabalho dos EUA, o chamado núcleo do PPI (índice de
preços ao produtor, na sigla em
inglês) teve queda de 0,1%, o que,
para os analistas, é uma lembrança de que o risco de um processo
deflacionário não pode ser ignorado. Nos últimos 12 meses, o núcleo (em que não entram as variações dos preços de alimentos e
energia) registra queda de 0,3%.
Em meio a um contexto de demanda retraída, devido ao crescimento do desemprego e à queda
na confiança dos consumidores,
as empresas estão dando descontos, na tentativa de reduzir os estoques. Houve queda, sobretudo,
nos preços de carros e equipamentos de informática.
"As empresas estão tendo dificuldade para reajustar os preços
e, ao mesmo tempo, estão sendo
afetadas pelo aumento nos custos
de energia", disse Lynn Reaser,
economista-chefe do Banc of
America Capital Management.
Déficit cresce
Já o déficit comercial dos EUA
voltou a subir em maio. De acordo com o Departamento de Comércio norte-americano, uma
das principais razões para o crescimento foi o aumento na compra
de carros importados.
O déficit nas negociações com o
exterior ficou em US$ 41,84 bilhões, ante US$ 41,65 bilhões em
abril. Houve um saldo negativo
de US$ 46,78 bilhões nas transações de mercadorias, enquanto os
serviços tiveram um superávit de
US$ 4,94 bilhões.
O buraco permanece próximo
de níveis recordes, mesmo com a
queda do dólar ante o euro.
Com agências internacionais
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