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São Paulo, sábado, 12 de julho de 2003

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RETRAÇÃO

Núcleo de índice recua 0,1%

EUA registram queda nos preços do atacado

DA REDAÇÃO

A inflação no atacado norte-americano registrou uma alta de 0,5% no mês passado, uma taxa acima do previsto, em decorrência de um aumento nos preços dos combustíveis. Mas, excluindo-se as voláteis categorias de energia e alimentos, houve um recuo nos preços. Já o déficit comercial do país voltou a crescer.
De acordo com o Departamento de Trabalho dos EUA, o chamado núcleo do PPI (índice de preços ao produtor, na sigla em inglês) teve queda de 0,1%, o que, para os analistas, é uma lembrança de que o risco de um processo deflacionário não pode ser ignorado. Nos últimos 12 meses, o núcleo (em que não entram as variações dos preços de alimentos e energia) registra queda de 0,3%.
Em meio a um contexto de demanda retraída, devido ao crescimento do desemprego e à queda na confiança dos consumidores, as empresas estão dando descontos, na tentativa de reduzir os estoques. Houve queda, sobretudo, nos preços de carros e equipamentos de informática.
"As empresas estão tendo dificuldade para reajustar os preços e, ao mesmo tempo, estão sendo afetadas pelo aumento nos custos de energia", disse Lynn Reaser, economista-chefe do Banc of America Capital Management.

Déficit cresce
Já o déficit comercial dos EUA voltou a subir em maio. De acordo com o Departamento de Comércio norte-americano, uma das principais razões para o crescimento foi o aumento na compra de carros importados.
O déficit nas negociações com o exterior ficou em US$ 41,84 bilhões, ante US$ 41,65 bilhões em abril. Houve um saldo negativo de US$ 46,78 bilhões nas transações de mercadorias, enquanto os serviços tiveram um superávit de US$ 4,94 bilhões.
O buraco permanece próximo de níveis recordes, mesmo com a queda do dólar ante o euro.


Com agências internacionais


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