São Paulo, domingo, 12 de agosto de 2001

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PAINEL S.A.

Salário médio
A média de salários pagos no país no primeiro quadrimestre deste ano foi de R$ 722,85, um crescimento real de 0,9% em relação ao mesmo período do ano passado. Os dados são do Ministério da Previdência.

Pódio
Nas capitais, a maior média é paga em São Paulo (R$ 1.233,77). A lanterninha ficou com Maceió (R$ 514,13). Brasília paga o segundo maior salário (R$ 972,62), e o Rio de Janeiro, o terceiro (R$ 967,95).

Na terra de Itamar
Uma curiosidade é BH, terra do presidenciável Itamar Franco. A capital mineira aparece só em 9º lugar (R$ 689,98).

Nas regiões
Entre as regiões, a Sudeste paga a maior média salarial (R$ 829,00), e a Nordeste, a pior (R$ 510,95). O segundo lugar é do Sul (R$ 624,67), seguido do Centro-Oeste (R$ 619,35) e do Norte (R$ 571,43).

Mercado formal
A pesquisa da Previdência abrange o universo de todo o mercado formal (com carteira assinada) da economia. São 2,7 milhões de empresas, que contratam cerca de 19 milhões de trabalhadores.

Dinheiro novo
Cláudio Cortellese (BID) visitará amanhã o Pólo de Moda Íntima de Nova Friburgo. Vai oferecer empréstimo de US$ 1,75 milhão ao pequeno distrito industrial. O apoio do BID, segundo a Firjan, aumentará as exportações do pólo de US$ 3 milhões anuais para US$ 36 milhões.

Volume
O Banco do Brasil aparece como maior aplicador de recursos do BNDES em micro e pequenas empresas. Os R$ 397 milhões aplicados pelo BB representam 20,7% do total de recursos destinados ao segmento.

Bê-á-bá
A Nestlé ultrapassa a marca de 3.800 alunos alfabetizados, por conta da participação em um programa criado por uma ONG. A empresa investiu cerca de R$ 400 mil nos três municípios de Alagoas adotados na parceria.

E-mail -
guilherme.barros@uol.com.br

ANÁLISE

O mote da campanha de Malan

No início do ano, Pedro Malan (Fazenda) disse que, pela primeira vez, depois de muitos anos, o Brasil teria em 2001 um crescimento superior à inflação. A crise na Argentina acabou fazendo com que suas previsões não se confirmassem.
Para 2002, o economista Luiz Roberto de Azevedo da Cunha, da PUC do Rio, já começa a ver uma luz no fim do túnel. Ele acha que, depois do acordo com o FMI, a profecia de Malan pode se confirmar. "Será a primeira vez na história que um acordo com o FMI não provocará recessão no Brasil." Se é verdade que Malan pensa em se candidatar a algum cargo e um de seus motes de campanha seria o crescimento maior do que a inflação, a idéia ainda está de pé. E no ano das eleições presidenciais.



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