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TRABALHO
Antes, quem aderisse não podia dispensar por um ano
Senado aprova a MP do Primeiro Emprego, e empresa pode demitir
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O Senado aprovou ontem a medida provisória que faz alterações
no Programa Nacional de Estímulo ao Primeiro Emprego. Uma
delas é a que impedia as empresas
que aderiam ao programa de demitir por um período de um ano.
A MP, que virou um projeto de
lei de conversão devido a modificações feitas pelo Congresso, vai à
sanção do presidente Lula.
"Originalmente, a empresa que
aderisse ao programa não podia
demitir ninguém durante um
ano, tinha que ficar com a mesma
folha de pagamento, o que desestimulava a participação. Agora
não tem mais isso", disse a relatora da medida provisória, a senadora Roseana Sarney (PFL-MA).
Outra mudança que foi feita no
Senado: o contrato mínimo de
trabalho para os jovens, que era
de um ano, passou a ser de seis
meses. Essa foi uma sugestão do
senador José Jorge (PFL-PE). "Há
áreas com produção sazonal, que
empregam mais gente temporariamente", disse ele.
O programa também passará a
divulgar bimestralmente, inclusive via internet, a quantidade de
postos de trabalho gerada pelo
"Primeiro Emprego", por ramo
de atividade e por município, distinguindo os contratos por prazo
indeterminado dos por prazo determinado, o total de empregados
mantidos pelas empresas contratantes e a relação de jovens inscritos e colocados pelo programa.
A aprovação do "Primeiro Emprego" foi uma das cinco medidas
provisórias que obstruíam o plenário do Senado e que foram votadas ontem. Ficou faltando a Lei
de Informática, que está tramitando em regime de urgência e está com o prazo vencido.
(FK)
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