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ÁSIA
Bancos seguram crédito, e economia da China esfria
DO "FINANCIAL TIMES", EM PEQUIM
A alta na economia chinesa se desacelerou ligeiramente em julho, porque os
bancos estatais atenderam
às instruções de Pequim para
que limitassem seus empréstimos excessivos. O volume
de novos empréstimos se reduziu em 77% ante junho.
A maioria dos indicadores
econômicos sugere, no entanto, que continua a forte
recuperação, em larga medida como resultado do investimento público e de empréstimos concedidos por
instrução do governo, que resultaram em quase 300% de
aumento no montante de
novos empréstimos durante
os sete primeiros meses do
ano, ante o total do período
em 2008.
A produção industrial se
expandiu em 10,8% em julho
ante o mês no ano anterior,
abaixo do previsto por economistas. O investimento
em ativos fixos cresceu em
32,9% ante o total do período
em 2008, o que indica certa
desaceleração em julho.
Importantes líderes chineses vêm enfatizando repetidamente seu compromisso
para com uma política monetária "moderadamente
frouxa", mas temores quanto
a bolhas que parecem estar
se formando no setor de imóveis e nas Bolsas levaram o
banco central e as autoridades regulatórias do setor financeiro a ordenar que os
bancos desacelerassem seus
empréstimos em julho.
Como resultado, os empréstimos novos em julho se
reduziram a 356 bilhões de
yuans (US$ 52 bilhões), o
mais baixo total mensal desde outubro, e muito abaixo
do 1,53 trilhão de yuan em junho, de acordo com dados divulgados pelo banco central
chinês ontem.
Para analistas, essa política de "aperto disfarçado" será substituída por medidas
abertas de aperto monetário
a serem tomadas quando a
recuperação do crescimento
estiver mais firme, provavelmente no quarto trimestre.
TRADUÇÃO DE PAULO MIGLIACCI
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