São Paulo, terça-feira, 12 de setembro de 2000

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Manifestações crescem na Europa

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

Os protestos contra o alto preço dos combustíveis, que começaram na França na semana passada, cresceram e tomam conta agora das ruas do Reino Unido, Alemanha e Bélgica.
Depois do êxito dos caminhoneiros franceses -que conseguiram um acordo com o governo para diminuir o custo do combustível-, agora é a vez dos outros caminhoneiros da União Européia e de representantes de setores que gastam muito com frete -como os agricultores.
Já falta gasolina em alguns lugares da Inglaterra, onde se vê a repetição da cena de corrida aos postos.
Os governos britânico e alemão informaram que não vão ceder às reivindicações dos manifestantes, que estão bloqueando o tráfego e a movimentação das refinarias para protestar contra os altos preços dos combustíveis.
O primeiro-ministro britânico, Tony Blair, e o ministro dos Transportes da Alemanha, Reinhard Klimmt, afirmaram que não seguirão o exemplo da França, que concordou com os apelos para subsidiar os preços dos combustíveis.
Apesar da concessão do governo, os protestos continuavam em algumas cidades francesas. A decisão da Opep de ampliar a produção em 800 mil barris por dia não teve impacto sobre os protestos.
A gasolina no Reino Unido é a mais cara da União Européia, custando cerca de US$ 1,28 o litro, ante US$ 0,83 na Espanha, país que tem o preço mais baixo.


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