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Manifestações crescem na Europa
DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS
Os protestos contra o alto preço
dos combustíveis, que começaram na França na semana passada, cresceram e tomam conta
agora das ruas do Reino Unido,
Alemanha e Bélgica.
Depois do êxito dos caminhoneiros franceses -que conseguiram um acordo com o governo
para diminuir o custo do combustível-, agora é a vez dos outros caminhoneiros da União Européia e de representantes de setores que gastam muito com frete
-como os agricultores.
Já falta gasolina em alguns lugares da Inglaterra, onde se vê a repetição da cena de corrida aos
postos.
Os governos britânico e alemão
informaram que não vão ceder às
reivindicações dos manifestantes,
que estão bloqueando o tráfego e
a movimentação das refinarias
para protestar contra os altos preços dos combustíveis.
O primeiro-ministro britânico,
Tony Blair, e o ministro dos
Transportes da Alemanha, Reinhard Klimmt, afirmaram que
não seguirão o exemplo da França, que concordou com os apelos
para subsidiar os preços dos combustíveis.
Apesar da concessão do governo, os protestos continuavam em
algumas cidades francesas. A decisão da Opep de ampliar a produção em 800 mil barris por dia
não teve impacto sobre os protestos.
A gasolina no Reino Unido é a
mais cara da União Européia, custando cerca de US$ 1,28 o litro,
ante US$ 0,83 na Espanha, país
que tem o preço mais baixo.
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