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PREÇOS
Taxa da primeira prévia do mês é de 2,31%, a maior desde 1994, diz a FGV
Inflação pelo IGP-M bate recorde
DA SUCURSAL DO RIO
A inflação medida pelo IGP-M
(Índice Geral de Preços do Mercado) continua em forte aceleração.
Na primeira prévia deste mês, a
FGV (Fundação Getúlio Vargas)
captou alta de 2,31%, contra
1,57% na primeira de outubro.
Foi a maior primeira prévia desde os 7,58% de agosto de 1994, fase de implantação do real, quando
o índice ainda carregava resíduos
do período hiperinflacionário.
Segundo Salomão Quadros,
coordenador da equipe que calcula o índice, a alta, provocada basicamente pela desvalorização do
real, começa a atingir intensamente o bolso do consumidor,
deixando de ser um fenômeno
restrito ao atacado. Os alimentos
e os vestuários comandaram a subida dos preços no varejo.
O IPC (Índice de Preços ao Consumidor), que responde por 30%
do IGP-M, registrou, na primeira
prévia do mês, alta de 1,22%, contra 0,49% na primeira de outubro.
Os alimentos subiram 2,19%
(0,80% em outubro), com destaques para o pão francês (4,45%), o
arroz branco (5,95%) e o açúcar
refinado (12,16%).
A entrada das coleções de verão
fez os preços dos vestuários (roupas, calçados e acessórios) passarem de queda de 0,64% para alta
de 1,70%.
A gasolina subiu 2,45%, mas os
dados divulgados ontem ainda
não captam o aumento do preço
do produto definido neste mês. É
que a primeira prévia corresponde a dados coletados no período
de 21 a 31 de outubro.
No atacado, a alta dos preços,
medida pelo IPA (Índice de Preços por Atacado), foi de 2,94%,
contra 2,17% na primeira prévia
de outubro. O atacado responde
por 60% do IGP-M.
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