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São Paulo, quarta-feira, 12 de novembro de 2003

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IMPOSTOS

Alíquota foi de 3% para 7,6%

PSDB vai ao Supremo contra alta da Cofins

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O PSDB ingressou ontem no Supremo Tribunal Federal com uma Adin (Ação Direta de Inconstitucionalidade) que tem o objetivo de derrubar o aumento da alíquota da Cofins de 3% para 7,6%. O reajuste de 153,3% foi adotado pelo governo no final do mês passado por meio da medida provisória nš 135.
O aumento da Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social) se deu como forma de compensar o fim da incidência de cobrança da contribuição sobre todas as etapas da produção, a chamada "cumulatividade".
Os tucanos usam na ação -que contém pedido de liminar-, o argumento de que a MP viola artigos da Constituição, entre eles o que veda a utilização de tributos com efeito de confisco.
"A majoração da alíquota da Cofins, de 3% para 7,6%, além de onerar excessivamente os contribuintes prestadores de serviços, somada aos demais tributos por eles devidos à União, pode inviabilizar as suas regulares obrigações", afirma a ação, que é assinada pelo presidente nacional do PSDB, José Aníbal.
Outro argumento apresentado na Adin é o de que a Constituição proíbe, em seu artigo 246, a adoção de MPs para regulamentar artigo da Carta cuja redação tenha sido alterada entre janeiro de 1995 e setembro de 2001.
A Receita Federal distribuiu nota ontem defendendo a eficiência do fim da cumulatividade da Cofins. Segundo a nota, a medida atende ao pedido do setor produtivo, desonera as exportações e elimina as distorções entre produtos nacionais e importados, traz impacto positivo sobre a produção e o emprego e não onera as médias e pequenas empresas.


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